Os Invencíveis Azuis e Brancos

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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Boas Festas

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quinta-feira, 28 de junho de 2012

A trave da desilusão da selecção Portuguesa.


Quem não quer vencer, e não arrisca minimamente em ganhar, arrisca-se a perder. A sorte não nos bafeja. só porque somos os mais bonitos ou porque sim. É preciso dar um sinal, para que ela nos sorria. A entrada daquela moço do Benfica, porque sim tem que entrar mesmo que não toque na bola nem um remate faça, foi o sinal que sorte precisou para nos virar as costas. Bastava ter derivado Ronaldo para o meio e entrado Varela para a esquerda, que a sorte talvez nos sorrisse. O que achei ainda mais ridículo por parte do famoso treinador, foi que no inicio do prolongamento colocou o ponta de lança ( fantasma ) a jogar na esquerda, derivando Ronaldo para o meio. Com esta colocação táctica que nada acrescentou em dinâmica de jogo à equipa, só demonstrou que tem medo dos jornalistas…e pensar que ainda havia adeptos portistas a querer este tipo como treinador do Porto. Livra!

Bom mas vamos lá à história do jogo;
Uma bola nos ferros tem dois destinos possíveis: entra ou sai. O penálti de Bruno Alves foi devolvido pela trave; o de Fàbregas tabelou no poste para o fundo das redes. E foi assim que a Espanha se apurou para a final do Euro 2012, eliminando Portugal em Donetsk, após um empate a zero no tempo regulamentar.
Ninguém foi obviamente superior ao adversário, ninguém deixou de lutar o necessário para merecer um lugar na final. Portugal e Espanha, com estilos diferentes, equilibraram-se. Faltaram golos a um emocionante espetáculo, mas houve poucas ocasiões para isso. A Espanha apostava no 'tiki-taka', mas não conseguia romper a defesa portuguesa. Portugal contra-atacava, mas o espaço para Nani e Ronaldo era curto.

Pepe, João Moutinho e Miguel Veloso cumpriram exibições "gigantes", que por si só mereceriam ir a Kiev. Portugal esteve perto, mas desta vez o capitão Ronaldo não conseguiu guiar Portugal à vitória. Aos 90 minutos, Cristiano Ronaldo teve a vitória nos pés: tentou rematar com o esquerdo e atirou para a bancada. Seguiu-se um angustiante prolongamento, onde Portugal nunca mais consegui contrariar o domínio espanhol.
Rui Patrício fez o que lhe competia: com duas grandes defesas, evitou que a Espanha sentenciasse a eliminatória no prolongamento. O guarda-redes português conseguiu levar o jogo até aos penáltis e deu esperança à Nação quando travou o primeiro remate, de Xabi Alonso. Portugal tinha nos pés de João Moutinho a hipótese de passar para a frente, mas Casillas defendeu. Nada de bom se avizinhava.

Iniesta marcou, mas Pepe aguentou a pressão e empatou a partida. Piqué voltou a colocar pressão sob Portugal e Nani resolveu retirar a que existia sobre Bruno Alves, quando foi à grande área adversária dizer que seria ele a marcar, retirando a bola ao central. Nani marcou e, por ironia do destino, Bruno Alves acabou por atirar à trave, já depois de Sérgio Ramos ter feito uma "panenka". A final estava nos pés de Fàbregas, mas a bola precisou de beijar o poste antes de trair o esforço de Rui Patrício. E de todos os portugueses.

Moutinho que foi um gigante durante o jogo, não merecia o que lhe aconteceu no penálti.
Parabéns aos jogadores que foram gigantes, com exceção do fantasma que nada acrescentou, pois nem defender sabia. Foram os jogadores que nos levaram tão longe. Quando foi preciso uma luz do farol, só houve escuridão, retranca e medo. Só vence quem arrisca. Falar da sorte e de azar, é para os medíocres, que nada fazem, mas querem vencer, porque sim! Só faltou dizer que tinham que vencer porque tinham a Nossa Senhora de qualquer lado, como o outro pacóvio.
Parabéns à Espanha, que mais procurou a vitória já que a entrada de Pedro por troca com um médio, enquanto Portugal retirou um trinco para meter outro, estava tudo dito.


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Varela reacende aspirações de Portugal


Silvestre Varela saltou do banco para dar a primeira vitória a Portugal no Grupo B do EURO 2012 aos 87 minutos, quatro após ter entrado em campo.
Ronaldo podia ter arrumado com a questão a 12 minutos do fim, quando surgiu novamente isolado perante Andersen, mas voltou a errar o alvo à saída do guardião. E o castigo pelo desperdício veio logo a seguir. Jakobsen cruzou largo da direita e Bendtner não perdoou de cabeça. O camisola 7 de Portugal voltou a perder o duelo com Andersen num livre, mas Bento apostou em Varela e o dianteiro aproveitou um ressalto para facturar na área.
Silvestre Varela marcou a três minutos do fim e quatro após entrar em campo e deu a vitória a Portugal frente à Dinamarca, por 3-2, na segunda jornada do Grupo B do UEFA EURO 2012.
Dois golos de Niklas Bednter anularam a vantagem de Portugal - derrotado pela Alemanha na ronda inicial -, conseguida com os tentos de Pepe e de Hélder Postiga, mas o extremo saltou do banco para oferecer o triunfo à equipa de Paulo Bento, importante para manter intactas as esperanças de rumar aos quartos-de-final da prova, igualando os dinamarqueses nos três pontos depois de estes terem ganho à Holanda.
Varela do FC Porto a demonstrar que se encontra num excelente momento de forma, e a revolucionar mais uma vez o jogo de Portugal. Rui Patrício por sua vez, a acusar em demasia a sua juventude e inexperiência neste tipo de jogos, colocando a equipa de Portugal em constantes sobressaltos, principalmente nos cruzamentos adversários.

terça-feira, 5 de junho de 2012

“É um circo autêntico”


Manuel José criticou nesta terça-feira a forma como tem decorrido a preparação de Portugal para o Euro 2012, qualificando-a como “um circo autêntico”.
“O Beto disse ontem que precisavam de uma vitória com urgência, mas nada fizeram para concentrar os jogadores de forma a preparar um jogo crucial [frente à Alemanha]. Em 80% das vezes, o primeiro jogo determina o futuro. Isto não é profissional. Anda um país inteiro atrás de uma selecção que passa a vida em festas e mais festas e charretes. É um circo autêntico”, disse o ex-treinador de Sporting e Benfica, em declarações à rádio.

“Não estou nem pouco mais ou menos optimista. Mas é a realidade”, acrescentou Manuel José, muito crítico do mediatismo à volta da selecção.

“Isto parece um circo à volta da selecção. Fiquei com a ideia no jogo com a Turquia que estavam a transmitir imagens de jogadores a serem massajados. Isto não pode acontecer de forma nenhuma. Parece o 'Big Brother'. Não acho que estejam criadas as condições para obter sucesso”, considera Manuel José, para quem não há tranquilidade.
“Tenho o maior respeito e simpatia pelo Paulo Bento, mas acho que, talvez devido à juventude, se está a deixar levar. Nunca deveria de ter permitido isto. Os jogadores têm de estar conscientes e concentrados no seu dever e no que sabem fazer, que é jogar futebol. Com este circo todo é evidente que eles não se concentram, mas mesmo sem isto, Portugal não é favorito.

Melhor do que as afirmações do caústico Manuel José, são as imagens que nos inundam diariamente sobre o circo, em que envolveram a selecção nacional. Hilariantes.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

FC Porto, e o ambiente em construção para a venda de Hulk


A venda de Falcao, foi mesmo um desastre desportivo, e caso se arraste a vergonha do Atlético de Madrid em não pagar o contratado, um terramoto financeiro. E ainda houve adeptos e apoiantes que durante a época, se atiraram com unhas e dentes a Vítor Pereira. Mas vejamos as noticias publicadas pelo FC Porto;
A SAD do FC Porto, que divulgou, esta sexta-feira, contas de nove meses negativos em mais de 22 milhões de euros, admite que necessita de efetuar um valor relevante de mais-valias de transferências, para equilibrar as contas no final do ano.
No relatório e contas do terceiro trimestre de 2011/2012, enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD "azul e branca" refere: "perspetiva-se a necessidade da FC Porto -- Futebol, SAD efetuar um valor relevante de mais-valias de transferências, para que a sociedade consiga atingir um resultado positivo no final do exercício".
A venda do colombiano Fredy Guarin ao Inter de Milão por 11 milhões de euros, já após o fecho do terceiro trimestre, "vem dar um importante contributo para o equilíbrio do orçamento da sociedade", mas não deverá chegar e mais passes de jogadores terão de ser vendidos.
FC Porto ainda tem a a receber 9,1 milhões de euros das transferências de Bruno Alves, Lisandro, Cissokho, Vieirinha e Lucho Gonzalez
O FC Porto ainda tem um crédito do Atlético de Madrid no montante de 28,6 milhões de euros resultantes da transferência (no valor de 45 milhões) de Radamel Falcao, ocorrida em Agosto do ano transato. O diário espanhol Marca avança que o clube do Dragão, na qualidade de clube cotado em bolsa, informou a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários dos montantes que ainda tem por receber dos colchoneros. E o documento assinala 12,6 milhões a curto prazo, mais 16 a médio e longo prazo, sendo calculada uma mais-valia de 20 milhões da transação Falcao-Rúben Micael a partir do momento que o Atlético de Madrid pague a totalidade da dívida.

O intermediário do negócio foi Jorge Mendes e o Atlético terá dito "sim" ao pagamento de 40 milhões de euros pelo goleador colombiano mais cinco milhões pelo médio Rúben Micael, totalizando um montante de 45 milhões.
Entretanto, os créditos do FC Porto não terminam no Atlético de Madrid, já que o Zentih de S, Petersburgo ainda deve seis milhões da transferência de Bruno Alves, o Lyon 1,6 milhões de Lisandro e Cissokho, os gregos do PAOK um milhão de Vieirinha e o Marselha 500 mil euros de Lucho Gonzalez.
Portanto, somando tudo, o FC Porto terá, pelo menos, a receber ainda 37,7 milhões das transferências dos futebolistas já referidos.
Vejamos os futuros desenvolvimentos sobre estas trocas de jogadores do FC Porto, e esperemos que não hajam mais nenhum saco furado como o do segundo clube de Madrid.
Por outro lado e na nossa opinião, estas noticias não são mais que uma tentativa de se criar o ambiente propício e perfeito, para a mais que necessária saída de Hulk do FC Porto, muito provavelmente não pelos famosos 100 milhões, mas sim por pouco mais que os 60 milhões.