Os Invencíveis Azuis e Brancos: 2011-12-11

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

FC Porto - Manchester City, na Taça UEFA.

O FC Porto está condenado a continuar a disputar jogos da importância e do calibre de dificuldade de uma Champions League, agora na Taça UEFA.

O FC Porto vai defrontar na próxima eliminatória dos jogos europeus, a 2ª melhor equipa que desceu da Champions para a Taça UEFA, ou seja o estratosférico, Manchester City.

Temos assim a previsão de dois  fabulosos jogos, com muita disputa e adrenalina à flor da pele, jogos para os adeptos Portistas seguirem com a máxima atenção e interesse.

Claramente perante este sorteio, podemos afirmar, que esta disputa entre o FC Porto e o Manchester City, é a final antecipada desta Taça Uefa. Quem conseguir vencer, este embate quase de certeza que será o vencedor antecipado deste troféu.
Esperemos que a sorte e o saber, bem como a competência, acompanhem este FC Porto que se encontra em crescendo, e que o mesmo leve de vencida a equipa azul de Manchester.

Caso leve de vencida o Manchester City, poderemos vir a encontrar nos 8º avos, o Sporting de Portugal, caso este leve de vencida os acessíveis polacos do Légia.

Claramente Vítor Pereira, está fadado para as disputas difíceis, e não tem a sorte que o seu antecessor possuía em quantidades anormais.

Aqui fica o sorteio completo destes 16 avos, e 8ºs de final desta UEFA Europa League, concertadamente apelidada de Taça UEFA.

Clicar, na imagem para aumentar o seu tamanho.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A razão de Vítor Pereira, na filosofia do Barcelona.


Para os mais distraídos nestas coisas do futebol, e que não se apercebem da movimentação dos jogadores, e do trabalho que estes desenvolvem, e que só resumem a disputa de um jogo de futebol, ao mero trabalho do árbitro ou do resultado que o jogo apresenta no fim, gostaria de lhes lembrar algumas considerações sobre o último jogo entre o Real Madrid e o Barcelona FC, com a vitória de 1-3 para os blaugrana.

Os equívocos sobre a forma e beleza de jogo que as equipas apresentam existem e por vezes são diametralmente opostas ao que na realidade as equipas executam como princípios de jogo. Por exemplo, um dos equívocos, é que o Barcelona, ou outra equipa qualquer do mundo, jogue pela beleza do jogo, ou para agradar ao seu público.Esse é um dos maiores equívocos que fazem a este Barcelona.

Quem o disser, e continuar a escrever "parangonas" de jornais, realçando o espectáculo e a beleza futebolística, ou anda distraído ou não sabe, o que é a competição, e os montantes financeiros que estão envolvidos nesta industria dos pontapés na bola.
Até nos conceitos de jogo, o Barcelona tem um rótulo equivocado, ao que realmente faz dentro do rectângulo das 4 linhas.

O que o Barcelona executa, e que é digno de admiração mundial, é na realidade diferente do que imaginamos. O Barcelona não joga o jogo pelo jogo, e nem defende que a bola seja para dividir entre os 22 jogadores que se encontram no terreno do jogo, e que emprestam beleza ao jogo, na disputa da mesma. 

O que o Barcelona faz, é precisamente o contrário, pois coloca as equipas adversárias em tantas dificuldades, dignas de se ter dó, completamente desfasadas da bola e dos espaços, numa confusão tal, que a mesma só é comparável ao de uma vitima que tenha sido recentemente atropelada, e ainda não tenha recuperado totalmente a consciência.

Uma equipa que apresenta em média uma posse de bola na ordem dos 60% a 70%, não é uma equipa democrática para o seu adversário. É uma completa e agressiva ditadura, na guarda da única bola em campo, pois só com ela é que se consegue vencer.

No último desafio no Santiago Bernabeu, poucos se aperceberam após a marcação do golo do Real Madrid, que Josep Guardiloa, se tenha dirigido calmamente à linha lateral, e tenha mudado o posicionamento de Busquetes, com este novamente a ser a pedra basilar da defesa, e do meio campo do Barcelona, em que comanda o primeiro momento de construção do jogo do Barcelona.

O posicionamento de Ozil do Real Madrid, mais junto a Benzema tinha sido uma surpresa que José Mourinho, lhe destinou para este jogo, e com a qual, o treinador do Barcelona não esperava receber.

Após esta mudança, muito ténue para olhos menos experientes, o Barcelona colocou-se com 4 defesas quando perdia a bola, passando somente a 3, quando na posse da bola, já que Busquetes em dupla função, avançava no terreno e juntava-se a Xavi, para ser mais um a dar maior poder ao Barcelona nessa zona do campo, ajudando Xavi, Messi ou por vezes Fabregas, ou Iniesta, a ultrapassar o muro Alonso, Diarra do Real Madrid, sem mudar o posicionamento dos restantes colegas.

Encostar Dani Alves como extremo, para que este não deixasse Marcelo subir e apoiar Cristiano Ronaldo no ataque, e com Iniesta no flanco contrário a dar muito trabalho a Coentrão, sem que este alguma vez tenha passado da sua linha do meio campo, foi meio caminho andado, para prender e amarrar metade da equipa do Real Madrid, no seu meio campo defensivo. 

Compreende-se que os olhos da crítica se tenham simplesmente concentrados no desvio de Alexis Sanchez para o lugar de ponta de lança, normalmente vago no sistema deste Barcelona de Guardiola. Mas já não se entende a  omissão do que foi preciso fazer para o permitir executar, e logo contra o ataque mais poderoso do mundo.

A dupla função que Busquetes desempenhou neste jogo, e em quase todos os difíceis jogos que o Barcelona enfrenta, tem sido a chave do sucesso desta enorme equipa, para um planeta já tão pequeno para o aclamar. 

Busquetes desempenha com mestria neste Barcelona, o que Guardiola fazia, quando era jogador de futebol do Barcelona, mas em que não tinha na sua equipa 4 fabulosos jogadores como Iniesta, Xavi, Fabregas e esse monstro Lionel Messi.

Para muitos senão a maioria, o Barcelona é ataque, golos, audácia, liberdade de movimentos, e tudo o que de maravilhoso o futebol tem.

Jamais alguém ousará afirmar, que este Barcelona, é acima de tudo, uma equipa muito bem trabalhada defensivamente, com automatismos bem vincados e disciplinados, sem vedetas de qualquer espécie, e em que se cumprem as instruções do líder à risca, e em que nas bolas paradas ou despejos para a área, ninguém dá pela presença de 7 jogadores de pequeno porte.

Se alguém pensa que este Barcelona é um paraíso de artistas, que pense um pouco e se recorde do que sucedeu a jogadores tão fantásticos como Quaresma e Simão Sabrosa, quando por lá passaram? 

A dispensa foi o caminho mais certo, porque este Barcelona, nunca foi um paraíso de artistas, pois não existe espaço para vagabundos dentro do campo, que só se preocupem em fazer o que lhes apetece, sem perceberem que esta equipa do Barcelona nada mais é do que a mais pura afirmação total de trabalho, da ordem e do colectivismo, em prol do resultado que é a vitória.

Nesta equipa não existem jogadores com atitudes como a que C. Rodriguez  do FC Porto, ainda recentemente teve, no último desafio entre o FC Porto, e o SC Braga, em que por desleixo e desinteresse no colectivo, não acompanhou o seu adversário, permitindo que este fizesse  o cruzamento para o 2º golo, do Braga.

Neste Barcelona, não cabem jogadores com este tipo de mentalidade, nem atitude competitiva.
Razão tinha Vítor Pereira em lhe ter chamado à atenção, porque o colectivo é mais importante que o individuo.
 Quem assim não o perceber, não terá sucesso no futebol do séc. XXI.

Futuro reforço do FC Porto, em grande no Mundial de Clubes.


Danilo, o reforço de janeiro do FC Porto, está em grande no mundial de Clubes, depois de ter ido um papel preponderante na Taça dos Libertadores..

O Santos do Brasil, venceu o Kashiwa Reysol, do Japão, por 3-1, seguindo direto para a final do Mundial de Clubes, onde irá encontrar o vencedor da partida entre o Al Sadd-Barcelona.

Danilo, que jogou de inico, fez um excelente golo, o 3º do Santos, na marcação de um livre frontal à baliza do Kashiwa, deixando pregado o guarda redes adversário, que viu a bola ultrapassar a barreira por fora, descrevendo a mesma um arco perfeito, entrando junto ao poste inferior direito.

Uma execução brilhante deste belíssimo jogador brasileiro, de nome Danilo, que como se sabe, se apresentará em Janeiro de 2012 no FC Porto, mas que de certeza a continuar a jogar e a fazer o que tem feito, estará vestido de azul e branco, por muito pouco tempo.

Os tubarões europeus de certeza que já devem estar arrependidos de não o terem contratado na altura que o FC Porto, o fez, pois agora arriscam-se a pagar um preço bem elevado, para obter o concurso de Danilo, já que se sabe que a Sad do FC Porto, não é branda no que toca a negócios.

Recorde-se que com este golo de Danilo, o Santos que sofria uma pressão enorme do Kashiwa Reysol, na procura do seu 2º golo, e que lhe daria o empate nesta partida, conseguiu estabilizar, serenar o seu jogo, e levar de vencida a atrevida equipa japonesa.

Mas fique com este pequeno video, carregue no link abaixo mencionado para ver o video, em que se pode observar a primorosa curva que a bola descreve, depois de Danilo ainda com a camisola do Santos, ter batido a bola, fazendo a mesma ultrapassar por fora, a enorme barreira de jogadores japoneses. 
Soberbo.

Os adeptos do FC Porto que aproveitem ao máximo a presença de Danilo nos próximos jogos de 2012, para o poderem observar ao vivo.



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Será que vai, ou que fica?


Continuam a cavalgar a onda de que no FC Porto está tudo mal, e em grandes confusões, e nos clubes da 2ª circular reina a alegria e o entusiasmo, por já não estarem a 10 ou mais pontos de distância.
Vamos lá então a transcrição da notícia.

Cristián Rodríguez confessou ter-se desentendido com Vítor Pereira, treinador do F.C. Porto, mas desvalorizou o assunto, comparando-o às pequenas trocas de palavras que tem com os companheiros, no calor do jogo.
«Discuti com o treinador, mas foi como acontece com qualquer companheiro durante um jogo. Não foi uma discussão grave, nem uma luta. Depois disso lesionei-me no ombro e estive dois dias no ginásio. Por isso é que os jornalistas não me viram. Quando voltei a treinar, eram treinos à porta fechada e não me viram outra vez», explicou o extremo portista, numa entrevista ao «El País» do Uruguai.
A discussão entre o uruguaio e o técnico terá acontecido durante o jogo com o Sp. Braga. Rodríguez não acompanhou Paulo Vinicius e o brasileiro assistiu Lima para o segundo golo dos minhotos. Vítor Pereira fez um reparo ao avançado que respondeu.
Quanto ao seu futuro, é ainda uma incógnita, garante. Nesta altura, Cristián Rodríguez não é capaz de dizer se vai deixar o clube em Janeiro, admitindo as duas possibilidades.
«Se vou sair? Não é certo. Tenho contrato até Junho e as coisas não estão tão más como se diz por aí. A imprensa é feroz», afirmou. «Quando estive lesionado, os meus representantes apresentaram ao clube boas propostas, mas continuei aqui. Por isso não é certo que fique nem que vá sair», continuou.

Mais um que tanto prometeu, e pouco desenvolveu na defesa das cores azuis e brancas. Esperemos que tenha sido o último flop que saiu da 2ª circular a caminho do Porto.