Os Invencíveis Azuis e Brancos: FC Porto, e o pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

FC Porto, e o pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.


Pau que nasce torto…tarde ou nunca se endireita…

Sobre Vítor Pereira e a sua gestão na atual equipa do FC Porto, com os seus desvaneios táticos e falta de pulso, acho que já não vale a pena escrever muito mais...

Quando se pensava que a coisa estava a encarreirar, existe sempre uma pedra, ou um contratempo a provocar, novo solavanco e desorganização, retrocedendo a equipa, ao ponto de partida de início de época.

A falta de pontaria, de lucidez e clareza nos objetivos, são algumas das "pechas" desta equipa de trabalho, e não só do seu treinador vigente.

Neste mundo competitivo, existem muitas equipas de trabalho, que só funcionam em harmonia e simbiose de interesses e objetivos comuns, quando acossadas do stress da vitória e pressionadas pela sede da conquista, sobre um inimigo imaginário.

Quando na gestão da vitória, ou quando se encontram num patamar superior ao dos seus inimigos ou concorrentes, revelam um deficit enorme na clarividência do rumo e objetivos, pois não sabem nem estão rotinadas na gestão do sucesso alcançado. Tem que destruir tudo, para qual fenix renascida, reerguer-se das cinzas da sua própria destruição, e novamente voltarem a resplandecer com o brilho das suas vitórias.

Este atual FC Porto, e na nossa modesta opinião, sofre deste caso patológico.

Após uns brilhantes primeiros minutos de jogo frente ao Manchester City, e que culminaram no golo simples e prático de Varela, tudo se complicou. A equipa desceu no campo e na ocupação de espaços, partiram-se as linhas, desorganizou-se no apoio próximo ao colega, e cada um dos meninos da frente, com especial enfoque em Hulk, tentou abrir o leque dos seu reportório técnico, abusando e de que maneira dos rodriguinhos e jogadas individuais.


As suas constantes reclamações a meio da primeira parte, a solicitar a bola ao Álvaro Pereira ou ao James, foram o tiro de partida para o que se avizinhava.

A escolha da via mais difícil para se chegar ao golo, parece que está demasiado enraizada no sistema de jogo desta equipa. Na 2º parte, Hulk, foi o mestre dessa gestão complicativa e artística, sem sentido objetivo. Quando o caminho mais rápido era progredir direto à baliza procurando isolar-se, escolheu sempre a contemporização, e a finta adornada, sobre mais um ou outro defesa, até perder a bola, para a equipa contrária.

Irritante, até para o mais sereno e sossegado dos adeptos azuis e brancos. Por isso e já nos últimos minutos de jogo, alguns assobios tímidos para a prestação deste jogador. Em comparação, veja-se o 2º golo do City. Simples e prático. O resto é conversa para boi dormir, ou nota artística para chiclete discutir.

Conclusão;

Pois é caro leitor, Varela ontem demonstrou que poderia ser um caso sério se lhe dessem essa oportunidade, pois para nós ele é muito melhor ponta de lança, do que algumas sagradas figuras que de azul e branco se vestem. O golo de ontem e o golo que marcou ao Benfica o ano transacto,  ou à Académica do diluvio, são bem elucidativos do nosso ponto de vista.

E meus amigos, de certeza que Vítor Pereira, não é assim tão vesgo, que não lhe reconheça o facto. 


Por não ter estatuto de estrela da companhia, nem fazer ondas nem publicitar os seus amuos, torna-se o elo mais fácil para o treinador escolher, aquando das substituições, pois este é chiclete e os outros são para vender, quais pães adocicados e fresquinhos.

James, Hulk e Lucho, adorados pela plateia assobiante do estádio do Dragão, e pelos Vip´s da comunicação social, que produziram eles de extraordinário, no jogo de ontem?

Parabéns à claque do Coletivo. Durante todo o tempo em que se desenrolou o jogo, foram inexcedíveis, com o seu fervor clubístico e o humor do homem do megafone. Mesmo quando a equipa se perdeu, nunca deixaram de manifestar o seu apoio à mesma. 

1 comentário:

  1. Bom post.

    Estou de acordo na maioria dos pontos que coloca aqui, talvez associe a baixa de produtividade da equipa ao enorme ritmo imposto desde o primeiro minuto e não a uma displicência ou recuo, no resto assino por baixo.

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