Os Invencíveis Azuis e Brancos: FC Porto reforça candidatura ao título.

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domingo, 8 de abril de 2012

FC Porto reforça candidatura ao título.


Considerar que Quim, que na nossa opinião foi um do melhores, senão o melhor em campo, foi do bom ao mau em poucos minutos, é de uma desonestidade gritante de quem o afirmou.
Quim
Os últimos tempos não foram os mais fáceis para Quim, sobretudo depois do erro que custou a final da Taça da Liga à sua equipa. Mas a sua experiência não o deixa vacilar e o Sp. Braga pode agradecer-lhe, por exemplo, não ter saído em desvantagem para o intervalo. 

É verdade que os dois remates de Lucho não obrigavam a esforços demasiados, mas o venenoso pontapé de Hulk, quase sem ângulo, mostrou o melhor Quim da noite. Fantástica a defesa. No golo de Hulk, porém, podia ter feito melhor. E só por isso não foi o melhor bracarense. Mas, aí, o fator surpresa também jogou contra si: é que nem sempre o portista remata com o pé direito...

Um bom exemplo do ressabiamento e do desgaste provocado pelo consumo exagerado de doses maciças de Kompensam.

A figura; 
Hulk

Voltou a ser decisivo. Figura maior do campeão nacional, encaminhou o F.C. Porto para o «bi», num lance mortífero sem arma mortal. O pé esquerdo que o mundo conhece de pouco lhe servia naquela posição. Hulk não hesitou, como outras vezes, e mostrou que o direito também serve para alguma coisa. Se o F.C. Porto conservar a vantagem e chegar ao fim campeão não deixará de ser estanho que, por ventura, o maior carimbo, tenha sido tirado do pé imperfeito do «Incrível». Atípico. Mas se calhar este estranho campeonato estava a pedir uma imagem assim...Caso as suas decisões fossem sempre na procura do caminho mais fácil e direto para chegar à baliza adversária, obteria muito mais golos, e teria muito menos problemas na disputa de bolas com os adversários e com os árbitros. O problema seria a nota artística e Hulk, não convive sem esse fator. Soberbo o remate que desferiu de ângulo bem apertado, para a defesa soberba de Quim. Fantásticos, quer Hulk pelo remate espontâneo que executou, quer o Quim, pelo grau de dificuldade no gesto técnico executado, para retirar a bola da direção das suas redes.



A desilusão;
Álvaro Pereira

Desconcentrado. Deu espaço de mais a Alan e Miguel Lopes e foi pelo seu flanco que o Sp. Braga criou mais perigo. Lima aproveitou o avanço do uruguaio e rematou perto, depois de entrar por aquele lado. Miguel Lopes arrancou amarelo a Defour, num lance no limite da grande penalidade. Onde andava Alvaro? E a atacar não salvou a noite. Dificuldades incomuns no controlo de bola, descoordenação com os companheiros, desacerto nos cruzamentos. Uma noite que correu verdadeiramente mal. Por isso (e pelo amarelo) deu o lugar a Defour a meia hora do fim. Não gostou de sair, mas parecia estar mesmo a pedir. As atitudes que demonstrou no banco, mesmo depois de Rolando o ter aconselhado a ter calma, não foram muito elegantes, mesmo que tivesse razão quanto à atitude estapafúrdia que o árbitro tomou, na amostragem do amarelo. Não tem desculpa pois sabe muito bem que os árbitros não contemporizam nem perdoam, quando as situações são cometidas por jogadores do FC Porto.

Apagado;
James Rodriguez
Insiste na procura de espaços que são palmilhados por Lucho, o que emperra o jogo do FC Porto. Notou-se que não se encontra com a melhor condição física, pois perdeu sempre as segundas bolas, já que os seus adversários eram muito mais rápidos a reagir, do que James conseguia executar.
Grandes e Enormes;
Defour
Enorme. Realizou a sua melhor exibição em Portugal, mostrando aos portistas mais descrentes que pode ser uma peça muito importante na equipa. Numa posição que não é a sua, demorou um pouco a entrar no jogo e o amarelo que viu no primeiro tempo, num lance em que arriscou de mais e que deixa algumas dúvidas, ameaçou bloqueá-lo. Ilusão apenas. Cresceu com o tempo e fez um segundo tempo extraordinário, acompanhando de perto Moutinho, roubando inúmeras bolas, saindo a jogar com classe e sem receio. Lavrou o campo de um lado ao outro, entregou-se totalmente. Cumpriu, em suma. Como nunca até agora.
Otamendi
Impecável. Brilhante na antecipação, claramente o seu ponto forte, e certinho a fechar e a tapar o espaço aos avançados bracarenses. Não conseguiu o brilharete da época passada, quando fez dois golos em Braga, mas leva, de novo, nota bem positiva. Rolando vai ter de esperar mais um pouco.
João Moutinho
Que relógio! Só a inesperada ascensão de Defour no jogo lhe tirou parte do protagonismo que vem gozando. O momento de forma é soberbo e consegue contagiar os companheiros. Como se os fizesse acreditar num futuro risonho que, afinal de contas, o F.C. Porto tem à distancia de quatro jogos. Esteve bem. Muito bem. Foi enorme. Melhor dizendo. Foi Moutinho, do primeiro ao último minuto, pena a entrada de Custódio que o deixou algo combalido para o tempo que ainda faltava jogar até ao final da partida. A equipa ressentiu-se, felizmente sem grandes problemas.

Lucho

Que tem pezinhos de lã já todos os adeptos portugueses, mais ou menos atentos ao futebol, sabiam. Mas costuma ser mais mortífero com espaço. É verdade que os dois passes de Hulk, na primeira parte, foram de encontro ao seu pior pé, mas pedia-se mais determinação no remate, e já agora mais rapidez de execução. Lucho é mais classe do que força, já se sabe. Mas há alturas em que é preciso ser bruto para abrir portas. Nitidamente a condição física não é das melhores.
Varela 
Entrou muito bem no jogo, e ajudou a defender o corredor esquerdo do FC Porto, por onde Miguel Lopes, fez o que quis durante o primeiro período e parte do segundo. As suas fintas desconcertantes, foram retirando o ímpeto atacante aos jogadores do Braga, no seu setor. A combinação com Hulk, no lance em que James falha o remate final, é de grande nível. Demonstrou mais uma vez,  que pode ser muito útil a esta equipa do FC Porto.
Kléber
Supresa, só no onze. Continua à procura do seu espaço e afirmação nesta equipa. Em campo não alterou o chip das últimas aparições. Distante dos companheiros, com pouco jogo, limitou-se a correr, receber e entregar. Pouco. Ficou no balneário ao intervalo.Claramente, é um problema mais do foro psicológico que outra coisa.

Tristes
Alguns comentadores afetos às cores do FC Porto, que se mostram hoje pelas TV´s, cá do burgo.
Depois de uma fantástica vitória do FC Porto, em casa de um dos fortes pretendentes ao título e que neste jogo, jogava a sua última cartada na conquista do mesmo, e após uma derrota no campo do outro pretende, referem-se à vitória de hoje, como se a mesma tivesse sido banal e fácil.

Nós sabemos, que é mais fácil bater no treinador, do que exulta-lo. Cruzes credo, dizem algumas das iluminárias ditos adeptos do FC Porto! Isso nunca.

Mas nós afirmamos, alto e em bom som.
Parabéns Vítor Pereira e equipa do FC Porto. Contra tudo e contra todos, estamos na luta pela conquista de mais um título. Já só faltam 4 finais.
Que gozo, ver os tipos todos aflitos a falarem já do jogo da próxima 2ª feira.

2 comentários:

  1. Vitória justa e indiscutível do F.C.Porto, que se apresentou na "Pedreira" com o espírito certo, a lição muito bem estudada - Mossóro e Hugo Viana, por exemplo, não "jogaram"- e a mostrar que queria ganhar. Se mantivermos este carácter, se todos quiserem, se não houver comportamentos de primas-donas, o Bicampeonato pode ser uma realidade.
    Uma palavra para Defour, que fez esquecer Fernando e a mostrar que jogando mais vezes, ganhando confiança, pode ser um bom substituto do Polvo.
    Outra para Alex Sandro, também cumpriu, que não merecia aquela atitude do Palito que também o atingiu.

    Com esta vitória e o Braga a 5 pontos, a Champions está quase, mas como para o F.C.Porto o segundo lugar, é o primeiro dos últimos, estamos no rumo correcto para o grande objectivo da época, a conquista do título. Fizemos a nossa obrigação, ao fazê-lo colocamos a pressão do lado de lá e agora vamos assistir, de palanque, ao Sporting/Benfica.

    Desejo a todos uma Santa Páscoa

    Abraço

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  2. Conforme se previa, lá estão os mesmos do costume nos jornais de hoje, a criar confusão para os lados do Dragão, com o título; Álvaro Pereira com a vida difícil no Dragão.

    São tão previsíveis e tristes. Engraçado que no clube do coração, existem muitos mais casos, mas são todos abafados, e arrumados para canto, como aconteceu com Amorim, C.Martins, o próprio Cardoso e etc.
    http://portobolaazul.blogspot.pt/

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