Os Invencíveis Azuis e Brancos: O país em que um clube ganhou quase tudo nos últimos 30 anos.

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

O país em que um clube ganhou quase tudo nos últimos 30 anos.


Este é o país de um povo que diz adorar futebol, mas que só gosta do jogo quando a sua equipa vence. Este é o país em que a maioria dos adeptos só apoia a sua equipa quando ela não precisa, e que assobia quando ela mais necessita.
Este é o país em que um clube foi despromovido por um parente do seu presidente ter coagido os árbitros e que depois de sucessivas vitórias em tribunais, continua à espera que lhes façam justiça.
Este é o pais onde há um clube que é reverenciado pela crítica e que mesmo quando não vence, consegue a nota artística máxima. 
Este é o pais onde se clama pela verdade desportiva mas em que há jogadores que são comprados em vésperas de disputarem um jogo contra os seus futuros patrões.
Este é o país que tem um árbitro que foi seleccionado para o maior jogo europeu do ano, mas que é perseguido por o seu assistente não ter vislumbrado um fora de jogo de milímetros. 
Este é um país onde um treinador pode dizer com toda a impunidade que esse árbitro prejudicou a sua equipa de propósito. Este é o país onde há três jornais diários desportivos e dezenas de programas semanais de rádio e de televisão, onde os jornalistas e os comentadores se entretêm a dizer mal de um jogo e de uma industria que é a sua única razão de ser e o seu ganha-pão.

Este é um país onde há um outro clube que, em trinta anos, ganhou quase tudo a nível nacional e venceu na Europa e no Mundo, mas que é sempre olhado com despeito e desrespeito.

Alguns trechos da fantástica coluna de opinião de Rui Moreira, publicada hoje no jornal da travessa da queimada, e na qual nos revemos por completo. Para ele os nossos sinceros parabéns por tanta frontalidade e lucidez, dignas de um verdadeiro Dragão.

Haja coragem para de uma vez por todas se conseguir dizer a verdade doa a quem doer, para que se efectue a limpeza de balneário desta torpe gente maldizente e invejosa, para que se respire um novo clima de esperança sadia e onde os campeões sejam devidamente reconhecidos e apreciados, pelo esforço, dedicação e trabalho realizado.


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