Obrigado Sr. Presidente; Você pediu, e o nosso treinador cumpriu.
Parece que este ano, é o ano dos quase…Vá lá que já ganhamos
a supertaça.
Quando deveríamos ter pressionado para vencer,
tiramos o pé do acelerador, e demos vantagem ao nosso rival, que apresentou mais
e melhores soluções para os últimos 20 minutos do jogo.
Nesse período apareceu um Porto atabalhoado no
último terço do campo, que foi dando espaços no seu meio campo defensivo, a uma
equipa demasiado prática que mal tem a bola, só tem olhos na baliza, não
lateralizando, e que nem que jogue às tabelas, chuta para a baliza para atingir
o golo.
Um clube como o FC Porto com o historial de
vitórias que apresenta, e que entrando numa competição em que chegando às suas
meias finais e a um passo de se apurar para a final, têm um Presidente que
resolvendo falar fora do tempo certo, vem afirmar aos seus técnicos e jogadores
que este jogo não era importante, mas sim o próximo, não lembra a ninguém e
muito menos é sinal de respeito para com os seus adeptos sócios e
simpatizantes.
Estas coisas de que só alguns troféus é que
são importantes e do gosto do Presidente, mexem em demasia com o nosso
empolgamento e sentimento para com estes novos tempos que varrem o nosso FC
Porto. Desde que me conheço, que nos habituamos a ver e a sentir, que qualquer
desafio encarado pelo FC Porto, o que mais interessava era a vitória e a
conquista de troféus, fossem eles quais fossem. E então em jogos contra o
Benfica, nem em tom de brincadeira se admitia uma coisa destas. E agora é isto?
Pelos vistos, ando muito enganado.
Quanto ao jogo, e depois de ter a vitória do
mesmo na mão, não fomos capazes de ter a esperteza e sagacidade, para matar de
vez, com o mesmo. A saída de Lucho, foi o canto do cisne, e o sinal de que era
mais importante resguardar para o próximo, do que vencer este.
O técnico adversário, que esteve perto de ser
mais uma vez ridicularizado, e se calhar amplamente contestado pelos das suas
cores, agradeceu a oferta, e sacando de Saviola, abriu o caminho entre os
centrais do Porto, para chegar ao 3º da sua equipa, desempatando o
resultado.
Quase que nos apetecia dizer…Então Jesus? Quem
foi teu amigo quem foi?
Quanto ao jogo propriamente dito;
O jogo começou bem para o Benfica, que viu
Maxi Pereira inaugurar o marcador no primeiro lance de perigo junto da baliza de
Bracali.
Mas a resposta portista não demorou e Luxo empatou, dando início a
um período de domínio dos “dragões”.
A supremacia “azul e branca” materializou-se
num segundo golo, saído da cabeça de Mangala, e só se dissipou, já muito perto
do intervalo, quando Nolito empatou a partida poucos minutos antes do
intervalo.
Na segunda parte, e com os dois
treinadores a colocarem em campo alguns dos jogadores que costumam ser
titulares, o Benfica ganhou algum ascendente e viu Cardozo apontar o golo da
vitória.
Com 3-2 no marcador, o Benfica elimina o
FC Porto da Taça da Liga e garante a presença na final da competição, ficando
agora à espera do desfecho da outra meia-final, que coloca frente a frente o Gil
Vicente e o Sp. Braga.
Pronto. Adeus Taça Sr Lucilio Batista, feudo
do Benfica, que em 5 anos conquista a sua 4ª presença na final.