A equipa de Vítor Pereira esteve a perder mas
acabou por empatar em casa frente à Académica. O golo só surgiu nas
compensações, de penalti.
O FC Porto não entrou muito bem na partida,
jogando a um ritmo muito baixo. A Académica apresentou-se numa postura
expectante, apostada em aproveitar um erro do adversário para partir rapidamente
para o contra-ataque.
O prémio para a equipa de Pedro Emanuel chegou aos 39’,
quando Edinho fez o golo da equipa de Coimbra. O passe foi de Saulo, e o
avançado internacional português, de cabeça, bateu Helton.
Quando se viu em
desvantagem, o FC Porto arriscou. Vítor Pereira trocou Sapunaru por Djalma (53’)
e Rolando por Kléber (61’) e os “dragões” aproximaram-se mais da baliza da
Académica.
No entanto, o último passe saiu sempre mal aos “azuis e brancos”, que não criaram ocasiões flagrantes de perigo. O melhor lance surgiu aos 67’, quando João Moutinho, na transformação de um livre, levou a bola à trave da baliza de Peiser.
O relógio caminhava para o final, e o FC Porto arriscava sofrer a terceira derrota no campeonato. Mas já no tempo de compensação, Pape Sow fez mão e deu grande penalidade para os “dragões”. Hulk não deu hipóteses e fez o 1-1 (90+3’).
A pressão sobre os árbitros através do
"castigo" a Pedro Proença surtiu efeito. Há um penalty claríssimo sobre Hulk que
o árbitro transforma num amarelo que o coloca de fora do próximo jogo.
No final
da primeira parte Hulk fica isolado e é marcado um fora-de-jogo inexistente... o
lance daria certamente o 1-1 ainda antes do intervalo. O Porto perde por culpa
própria pois não entrou com a garra que devia, mas a arbitragem teve um papel
fundamental, por claro medo de ser acusada de "beneficiar" o Porto. Enfim... o
habitual. Parabéns ao Benfica, através das suas jogadas de bastidores e
completamente imune aos castigos da Liga, certamente ainda poderá lutar para ser
campeão.
Com tanta cerimónia por parte do FC Porto, que
até parecia que queriam imitar a famosa equipa que dos anos 68/69, que ao perder
em casa como a Académica, entregou o titulo de campeão de bandeja ao suspeito do
costume, ou seja ao Benfica.
Só mais uma achega; Vítor Pereira não conseguiu resistir aos aclamados vips, e fez-lhes a vontade ao colocar de inicio o James Rodrigues, que como se veio a comprovar, nada acrescentou ao jogo. James nada acrescenta, porque a zona que mais gosta de utilizar estava preenchida por Lucho. Só quando Lucho recuou no terreno para junto de Moutinho, é que James ganhou preponderância no desenrolar do jogo do FC Porto, pois foi ocupar a zona por trás dos dois pontas de lança.
Esta é e será uma situação a rever e a corrigir, pela equipa técnica que não deve ceder perante as críticas. Primeiro a equipa e o resultado, e depois os jogadores. Perante equipas que se fecham tanto como a Académica, o FC Porto, tem que utilizar toda a largura de terreno e em especial os dois corredores.
Esperemos que não haja mais sobressaltos iguais aos de hoje, para o restos dos jogos do campeonato, e que de uma vez por todas se corrija a mania de dar 45 minutos de avanço aos adversários.
A agressividade com que a Académica disputou este jogo, fica nem patente na imagem que anexamos ao post.