Enquanto parte dos adeptos e simpatizantes do FC Porto continua à procura de explicações para o desenrolar atípico deste campeonato, e outros mostram já a sua pouca convicção e fé, de que não é possível dar a volta a situação, os adversários que sabem que a sua posição é periclitante, vão continuando a sua guerra psicológica na comunicação social diária, contra o FC Porto.
E isto porquê? Porque sabem que uma vitória do FC Porto no estádio da Luz, pode transformar os famosos 5 pontos em 2, que em caso de igualdade entre as 2 equipas, se transforma em 1, por vantagem dos azuis e brancos. Um só jogo pode dar a cambalhota na liderança deste campeonato.
Se eles não tivessem passado no ano transacto, pela dupla vergonha que sentiram nas duas derrotas que o FC Porto lhes aplicou na sua casa, com a vantagem que agora levam no campeonato, até poderiam cantar de galo.
Mas como o sentiram e bem na pele, sabem que a vantagem de jogar em casa contra o FC Porto, já não é uma garantia tão forte e convincente de uma vitória, como no passado.
Por isso meus amigos, tudo é ainda possível, e este campeonato encontra-se em discussão competitiva e aberta, entre os 4 primeiros da classificação.
Ora e nesse sentido, a guerra na comunicação social contra o FC Porto até ao dia em que ambos se irão confrontar, não descerá de intensidade e será de crucial importância no desacreditar dos seus apoios.
Para o demonstrar, aqui está a grande noticia do dia de hoje, que amanhã alguns apresentarão escarrapachada nas suas primeiras paginas desportivas, em desprimor do FC Porto.
"A UEFA pediu às autoridades inglesas que
investiguem duas empresas que financiaram a compra do passe do avançado
brasileiro Walter pelo FC Porto, noticia a “Bloomberg”.
A Gool Co e a Pearl Design ajudaram a adquirir o passe do brasileiro ao clube uruguaio Atlético Rentistas, a quem o FC Porto pagou seis milhões de euros por 75% dos direitos económicos.
A Gool ficou com direito a 10% de uma futura mais-valia e a Pearl Design detém 25% do passe do jogador, que foi entretanto emprestado ao Cruzeiro.
“Estamos a pedir às
autoridades para verificarem”, disse Gianni Infantino, secretário-geral da UEFA,
“porque somos uma empresa privada, uma associação, e não podemos ir a uma
empresa e dizer: ‘digam-nos quem são e o que fazem’. Eles respondem: ‘quem são
vocês para perguntar isso?’”.
As duas empresas estão sediadas em Inglaterra e
não há muita informação sobre elas. Nem Mark Quirk, co-proprietário da Gool, nem
Mário Jorge Queiroz Castro, gestor da Pearl Design, responderam aos emails da
Bloomberg, que cita preocupações dos responsáveis da UEFA com o uso de empresas
com morada em Inglaterra mas sem qualquer aparente actividade lá.
Os
fundos de jogadores e as parcerias são um tema no topo da actualidade, depois de
em Inglaterra e França ter sido proibido que os clubes partilhem os direitos
económicos dos jogadores com terceiros.
Pelo contrário, em países como
Portugal, Espanha e Turquia, esta partilha é permitida e tem sido cada vez mais
frequente, sendo uma importante forma de financiamento dos clubes, numa altura
em que o acesso ao crédito bancário é cada vez mais complicado.
O tema dos fundos e parcerias foi, por exemplo, debatido num recente congresso organizado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (“Football Talks”), com as opiniões a dividirem-se entre os que pensam que são um instrumento fundamental no financiamento dos clubes e o que colocam reservas, nomeadamente quanto à transparência dos negócios e a origem do dinheiro.
O tema dos fundos e parcerias foi, por exemplo, debatido num recente congresso organizado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (“Football Talks”), com as opiniões a dividirem-se entre os que pensam que são um instrumento fundamental no financiamento dos clubes e o que colocam reservas, nomeadamente quanto à transparência dos negócios e a origem do dinheiro.
Os clubes ingleses e franceses têm também feito pressão junto da UEFA, por causa do possível efeito dos fundos e parcerias nas novas regras do “fair play financeiro”.
In jornal o público.