Os Invencíveis Azuis e Brancos: 2012-05-13

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sábado, 19 de maio de 2012

Chelsea termina longa espera pela glória da Champions


O Chelsea sagrou-se pela primeira vez campeão europeu de clubes, ao vencer a final da UEFA Champions League realizada em Munique, após derrotar o FC Bayern München no desempate por pontapés da marca de grande penalidade, com Didier Drogba a decidir o jogo para os londrinos, já depois de o ter empatado no final do tempo regulamentar.
Se do lado do Bayern não havia grandes dúvidas sobre a equipa que alinharia de início, já no Chelsea, face às suspensões do capitão John Terry e do sérvio Branislav Ivanović, mas também de Ramires e Raul Meireles, o treinador Roberto di Matteo teve que improvisar, fazendo com que Ryan Bertrand se tornasse no primeiro jogador a estrear-se na UEFA Champions League na final da competição.
O Bayern, como lhe competia, uma vez alinhar perante o seu público, entrou forte e aos 12 minutos, Mario Gomez desperdiçou a primeira de três oportunidades de golo de que beneficiou no primeiro tempo, ganhando nas alturas a David Luiz mas cabeceando muito por cima. Seguiu-se, nove minutos depois, a ocasião mais perigosa do Bayern no primeiro tempo, com Arjen Robben a ganhar espaço na área e a rematar para uma defesa pouco ortodoxa de Petr Čech, que acabou por desviar a bola para o poste.
Até ao intervalo, Müller ficou muito perto do golo, mas o remate à meia-volta saiu ao lado e Gomez, após ganhar espaço a Gary Cahill, também rematou torto. Antes, aos 37 minutos, Salomou Kalou fez o primeiro remate do Chelsea, obrigando Manuel Neuer a defesa apertada.
Após o reatamento, Robben e Ribéry tentaram remates em posição frontal, mas ora saíram ao lado ora embatiam em defesas contrários. Os londrinos somente aos 73 minutos voltaram a acercar-se com perigo da área do Bayern, com Drogba a rematar à meia-volta para defesa de Neuer.
Seguiram três ocasiões de golo de Müller e, depois de um remate ao lado e de um cabeceamento à figura, o internacional alemão chegou mesmo ao golo. Aos 83 minutos, Kroos cruzou da esquerda e Müller surgiu sozinho no lado oposto a cabecear ao poste mais próximo, fazendo a bola passar entre a cabeça de Čech e a trave.
Contudo, o Chelsea, no único canto de que beneficiou em todo o encontro, empatou a dois minutos do final do tempo regulamentar. Mata levantou para a área e Drogba antecipou-se nas alturas, cabeceando para o fundo das redes e levando o jogo, contra todas as expectativas, para o prolongamento.
Logo aos quatro minutos, o Bayern podia ter decidido a final, ao beneficiar de uma grande penalidade a punir derrube de Drogba a Ribéry, que acabou por sair lesionado do lance e dado o lugar a Ivica Olić. Contudo, Robben rematou forte, mas denunciado, permitindo a defesa a Čech.
No desempate por grandes penalidades, o capitão do Bayern, Philipp Lahm colocou os bávaros em vantagem, mais acentuada após Neuer ter defendido a tentativa de Mata. Contudo, Olić permitiu a defesa de Čech e o experiente Ashley Cole não vacilou quando chegou a sua vez. Na última série, Schweinsteiger acertou no poste, pelo que a decisão ficou nos pés de Drogba. O marfinense, que fora expulso na final de 2008, em Moscovo, frente ao Manchester United FC, que os "Blues" perderam também da marca dos 11 metros, reescreveu a história, enganando Neuer com um remate colocado e levou a taça para Londres.
Parabéns aos jogadores portugueses, por esta estrondosa conquista, principalmente aos antigos jogadores do FC Porto, como sejam; Hilário, Bosingwa, Raul Meireles, e Paulo Ferreira.

Para relembrar a vitória do FC Porto frente ao Bayern Munique, siga este link, com o momento mágico de Madjer;


Já agora parabéns pela excelente imagem que Pedro Proença e restante equipa deram da arbitragem portuguesa, demonstrando com categoria, que aqueles que o acusam de ser um mau árbitro, na verdade demonstram uma grande azia e mau perder. Que grande chapada de luva branca, deu hoje um dos árbitros mais visados pelas constantes primeiras paginas de um famoso jornal desportivo português.




sexta-feira, 18 de maio de 2012

O país em que um clube ganhou quase tudo nos últimos 30 anos.


Este é o país de um povo que diz adorar futebol, mas que só gosta do jogo quando a sua equipa vence. Este é o país em que a maioria dos adeptos só apoia a sua equipa quando ela não precisa, e que assobia quando ela mais necessita.
Este é o país em que um clube foi despromovido por um parente do seu presidente ter coagido os árbitros e que depois de sucessivas vitórias em tribunais, continua à espera que lhes façam justiça.
Este é o pais onde há um clube que é reverenciado pela crítica e que mesmo quando não vence, consegue a nota artística máxima. 
Este é o pais onde se clama pela verdade desportiva mas em que há jogadores que são comprados em vésperas de disputarem um jogo contra os seus futuros patrões.
Este é o país que tem um árbitro que foi seleccionado para o maior jogo europeu do ano, mas que é perseguido por o seu assistente não ter vislumbrado um fora de jogo de milímetros. 
Este é um país onde um treinador pode dizer com toda a impunidade que esse árbitro prejudicou a sua equipa de propósito. Este é o país onde há três jornais diários desportivos e dezenas de programas semanais de rádio e de televisão, onde os jornalistas e os comentadores se entretêm a dizer mal de um jogo e de uma industria que é a sua única razão de ser e o seu ganha-pão.

Este é um país onde há um outro clube que, em trinta anos, ganhou quase tudo a nível nacional e venceu na Europa e no Mundo, mas que é sempre olhado com despeito e desrespeito.

Alguns trechos da fantástica coluna de opinião de Rui Moreira, publicada hoje no jornal da travessa da queimada, e na qual nos revemos por completo. Para ele os nossos sinceros parabéns por tanta frontalidade e lucidez, dignas de um verdadeiro Dragão.

Haja coragem para de uma vez por todas se conseguir dizer a verdade doa a quem doer, para que se efectue a limpeza de balneário desta torpe gente maldizente e invejosa, para que se respire um novo clima de esperança sadia e onde os campeões sejam devidamente reconhecidos e apreciados, pelo esforço, dedicação e trabalho realizado.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

O FC Porto no campeonato dos bidons de ouro.


Como continuam a sofrer de azia, escrevem lirismos do tipo abaixo descrito, para enganar os tolos com um pouco de bolos…Mas deliciem-se com um pedaço da crónica, e retirem as vossas conclusões.
No FC Porto, não há como analisar esta época sem olhar para Hulk. Arrasador no início do campeonato, cinzentão e esforçado a meio da época, pleno de confiança e autoridade na fase final. Se o rendimento de Hulk é reflexo do rendimento da equipa ou vice-versa, eis uma questão interessante.
Ninguém é campeão sozinho e esta verdade basilar vale ainda mais no caso do FC Porto 2011/2012, obrigado a reinventar-se e a fazer das fraquezas forças num campeonato particularmente ingrato. Mas Hulk esteve sempre lá, no melhor e no pior. Ele simboliza o brilhantismo técnico e físico do conjunto, mas também a capacidade para nunca atirar a toalha, para manter a capacidade de luta mesmo quando tudo corria mal e para acreditar que, mais tarde ou mais cedo, as coisas levariam uma volta.
O avançado brasileiro foi a grande figura do campeonato – a meu ver, não tanto por ter ganho, mas por ter sido sempre capaz de assumir a liderança de um conjunto que, algumas vezes, pareceu não estar à sua altura. Ele acreditou sempre. E arrastou consigo uma equipa cujo treinador demorou a assentar ideias e em que há, claramente, jogadores que não merecem a faixa de campeão.


Como se o conjunto do FC Porto, tivesse sido só Hulk e mais dez. Veja-se a vitória do FC Porto frente ao Nacional na ilha da Madeira, em que o herói foi Helton com um punhado de defesas impossíveis, que manteve a equipa a respirar, para se perceber que não estando Hulk em campo, os restantes elementos foram capazes de dar uma resposta categórica frente a um aguerrido e dificílimo adversário, trazendo mais 3 pontos para a soma do campeonato. Esse resultado, foi o suficiente para manter a pressão frente aos mais melhores do mundo, para que os mesmos acusassem a pressão e tivessem entrando no erro, e nas derrotas. É por estas e por outras ainda mais aberrantes que se escrevem na travessa da queimada, que continuarei a acreditar que o FC Porto, é mesmo uma organização fora de série e líder incontestado, num País de gente que só bota faladura.
Entretanto e para demonstrar que estamos na linha da frente, o FC Porto já conseguiu realizar mais um excelente encaixe financeiro na venda de mais um bidon quadrado, que se achava um fora de série.

terça-feira, 15 de maio de 2012

FC Porto na liderança, com a exibição a estar longe de ser convincente.


Para recordar como se inventou a treta da nota artística e como com essa pressão continuada na comunicação social, se procurou destabilizar a equipa do FC Porto, colocando os seus adeptos contra a equipa.
Apesar do FC Porto ter vencido o jogo por 5-0, reparem como o jornalista carrega na tecla de que apesar de uma vitória com um resultado gordo, o futebol desenvolvido pela equipa do FC Porto não era brilhante e nem convencia.
Crónica do Jogo; FC Porto-Nacional, a 23-10-2011.
Os homens do Dragão chegaram ao intervalo a vencer por dois golos. Um resultado algo exagerado, apesar do seu maior domínio. Tiveram mais bola, mais futebol, mas nunca conseguiu ser brilhantes. Não entusiasmaram as bancadas. As oportunidades de golo, por exemplo, foram curtas em toda a primeira parte. Além dos lances dos golos, apenas uma jogada iniciada em Hulk e concluída com um remate de Belluschi, que Marcelo segurou com dificuldades, animou as bancadas. Foi pouco. Mas não apenas por culpa própria. Também por culpa do adversário. O Nacional foi sempre uma equipa organizada e a conseguir saídas rápidas para o ataque quase sempre concluídas com algum perigo.

A tranquilidade foi finalmente total para os adeptos do campeão nacional, que ainda viram, aos 90’, Moutinho oferecer o quarto golo a Kléber.

Para o fim estava guardado o melhor golo da noite, cortesia de Hulk, que não precisou de estar nos seus melhores dias para inventar um “chapéu”, digno de levantar um estádio.

Este é um claro exemplo da estratégia perseguida por todos os que sofrendo a humilhação da época anterior, procuravam por todos os meios travar a nova caminhada vitoriosa da equipa do FC Porto, que tinha feito um arranque de campeonato soberbo, e encontrava-se novamente na liderança.
Apesar de já estar a vencer pro 3 a 0, frente ao Nacional no Dragão, repare que é do interesse do jornalista continuar a colocar a tónica na falta de confiança e de tranquilidade, querendo demonstrar que a equipa não tinha categoria suficiente, para se impor na liderança do campeonato. Na verdade, é que de tanto passarem esta mensagem sobre a treta artística, o que no principio da época era um problema de fácil resolução, a meio da época chegou a ser um enorme, complicado e estrondoso problema, com convulsões na Champions, na taça de Portugal frente à Académica, terminando com as derrotas pesadas frente ao Manchester City, e Gil Vicente. 
Felizmente o banho de humildade a limpeza dos descontentes, e a entrada de um jogador experiente com a fama de El Comandante, e sendo o barco empurrado pela força bruta do super herói Hulk, a equipa tomou o rumo certo para atingir o título de campeão, acabando com o título da melhor defesa, o melhor ataque, e só com uma derrota com muita paixão, consagrando o patinho feio e sem experiência, Vítor Pereira.
Que nos sirva de lição para o futuro, e que nunca se esqueçam da música abaixo colocada;
oooooooohhhhhhhh mágico Porto
graças a deus não nasci lampião…
Porto, meu grande amor,

eu dou a vida para seres campeão!

domingo, 13 de maio de 2012

FC Porto provoca inferno de euforia nos Aliados.


"Só um pouco mais de azul e de euforia porque amanhã é outro dia". Nem de propósito. Foi este o verso que apresentou o bicampeão nacional à Avenida dos Aliados para a terceira festa consecutiva pela conquista do título. Eram 22h25 quando o autocarro que transportava os jogadores e a equipa técnica conseguiu, finalmente, penetrar no imenso mar de gente - eram muitos milhares - que por uma hora esqueceu a crise e comemorou com os heróis de mais uma conquista. Rafa não jogou, nem sequer foi inscrito por causa de uma grave lesão, mas não foi esquecido e exibiu orgulhosamente uma bandeira de Portugal... A única.



Com o 26 nas costas, o número de campeonatos conquistados pelo clube, os jogadores exibiram o troféu para a multidão eufórica. Fumos, cânticos e muita cerveja a acompanhar. Para beber e molhar. Ninguém escapou ao banho perante o olhar feliz de Pinto da Costa, que acompanhou tudo desde a varanda... Não a da Câmara, que manteve as portas fechadas, mas a da sede do clube, mesmo ali ao lado.
Era o início da aventura entre o povo que durou mais de uma hora. A um ritmo lento, com muitas paragens, o autocarro lá foi furando. Sapunaru e Djalma iam animando a malta, não que fosse preciso, e Vítor Pereira não foi capaz de esconder a emoção perante mais uma demonstração de carinho dos adeptos, definitivamente satisfeitos com a sua continuidade, garantida horas antes pelo presidente portista. Três quartos de hora e muitos cânticos depois o autocarro deu a volta no fim dos Aliados e iniciou o regresso ao Vitalis Park. 





Agora, num ritmo mais acelerado, apesar de o povo não arredar pé. Hulk, João Moutinho e Lucho, um dos mais discretos, repartiram a atenção dos portistas até ao cimo da rua. A festa estava no fim, mas do autocarro ficou a promessa: "Para o ano há mais".
A emoção de Vítor Pereira, perante o carinho dos adeptos, batendo muitas vezes com a mão no coração e no emblema do FC Porto, deixando no ar a promessa de que para o ano haveria novamente motivos para festejar.
Fantástico o ambiente, a cor, o agitar das bandeiras e a emoção na resposta dos adeptos ao hino " Mágico Porto".