O Chelsea sagrou-se pela primeira vez campeão
europeu de clubes, ao vencer a final da UEFA Champions League realizada em
Munique, após derrotar o FC Bayern München no desempate por pontapés da marca de
grande penalidade, com Didier Drogba a decidir o jogo para os londrinos, já
depois de o ter empatado no final do tempo regulamentar.
Se do lado do Bayern não havia grandes dúvidas
sobre a equipa que alinharia de início, já no Chelsea, face às suspensões do
capitão John Terry e do sérvio Branislav Ivanović, mas também de Ramires e Raul
Meireles, o treinador Roberto di Matteo teve que improvisar, fazendo com que
Ryan Bertrand se tornasse no primeiro jogador a estrear-se na UEFA Champions
League na final da competição.
O Bayern, como lhe competia, uma vez alinhar
perante o seu público, entrou forte e aos 12 minutos, Mario Gomez desperdiçou a
primeira de três oportunidades de golo de que beneficiou no primeiro tempo,
ganhando nas alturas a David Luiz mas cabeceando muito por cima. Seguiu-se, nove
minutos depois, a ocasião mais perigosa do Bayern no primeiro tempo, com Arjen
Robben a ganhar espaço na área e a rematar para uma defesa pouco ortodoxa de
Petr Čech, que acabou por desviar a bola para o poste.
Até ao intervalo, Müller ficou muito perto do
golo, mas o remate à meia-volta saiu ao lado e Gomez, após ganhar espaço a Gary
Cahill, também rematou torto. Antes, aos 37 minutos, Salomou Kalou fez o
primeiro remate do Chelsea, obrigando Manuel Neuer a defesa apertada.
Após o reatamento, Robben e Ribéry tentaram
remates em posição frontal, mas ora saíram ao lado ora embatiam em defesas
contrários. Os londrinos somente aos 73 minutos voltaram a acercar-se com perigo
da área do Bayern, com Drogba a rematar à meia-volta para defesa de
Neuer.
Seguiram três ocasiões de golo de Müller e,
depois de um remate ao lado e de um cabeceamento à figura, o internacional
alemão chegou mesmo ao golo. Aos 83 minutos, Kroos cruzou da esquerda e Müller
surgiu sozinho no lado oposto a cabecear ao poste mais próximo, fazendo a bola
passar entre a cabeça de Čech e a trave.
Contudo, o Chelsea, no único canto de que
beneficiou em todo o encontro, empatou a dois minutos do final do tempo
regulamentar. Mata levantou para a área e Drogba antecipou-se nas alturas,
cabeceando para o fundo das redes e levando o jogo, contra todas as
expectativas, para o prolongamento.
Logo aos quatro minutos, o Bayern podia ter
decidido a final, ao beneficiar de uma grande penalidade a punir derrube de
Drogba a Ribéry, que acabou por sair lesionado do lance e dado o lugar a Ivica
Olić. Contudo, Robben rematou forte, mas denunciado, permitindo a defesa a
Čech.
No desempate por grandes penalidades, o
capitão do Bayern, Philipp Lahm colocou os bávaros em vantagem, mais acentuada
após Neuer ter defendido a tentativa de Mata. Contudo, Olić permitiu a defesa de
Čech e o experiente Ashley Cole não vacilou quando chegou a sua vez. Na última
série, Schweinsteiger acertou no poste, pelo que a decisão ficou nos pés de
Drogba. O marfinense, que fora expulso na final de 2008, em Moscovo, frente ao
Manchester United FC, que os "Blues" perderam também da marca dos 11 metros,
reescreveu a história, enganando Neuer com um remate colocado e levou a taça
para Londres.
Parabéns aos jogadores portugueses, por esta estrondosa conquista, principalmente aos antigos jogadores do FC Porto, como sejam; Hilário, Bosingwa, Raul Meireles, e Paulo Ferreira.
Para relembrar a vitória do FC Porto frente ao Bayern Munique, siga este link, com o momento mágico de Madjer;
Já agora parabéns pela excelente imagem que Pedro Proença e restante equipa deram da arbitragem portuguesa, demonstrando com categoria, que aqueles que o acusam de ser um mau árbitro, na verdade demonstram uma grande azia e mau perder. Que grande chapada de luva branca, deu hoje um dos árbitros mais visados pelas constantes primeiras paginas de um famoso jornal desportivo português.