O FC Porto venceu em casa o Beira-Mar, por
3-0, dando mais um importante passo rumo à renovação do título na Liga
portuguesa. O Benfica recebeu o Marítimo e venceu por claros 4-1, mantendo-se a
quatro pontos do líder.
O primeiro golo no Estádio do Dragão foi apontado aos
33 minutos, após uma grande penalidade convertida por Hulk, a punir falta de
Ricardo Dias sobre Săpunaru. No segundo tempo, o conjunto orientado por Vítor
Pereira aproveitou para fazer o 2-0 aos 51 minutos, por Janko, com Hulk a bisar
na partida três minutos depois. Com este triunfo, os "azuis-e-brancos" mantêm o
primeiro lugar, com os mesmos quatro pontos de vantagem face ao
Benfica.
O avançado do FC Porto Hulk, autor de dois
golos e uma assistência na vitória frente ao Beira-Mar (3-0), assegurou que os
jogadores do FC Porto sabem que ainda não ganharam nada e que ainda faltam
disputar mais três finais.
«Ainda não ganhámos nada. Faltam mais três jogos
temos de continuar com os pés no chão porque ainda não ganhámos nada. Estamos
moralizados e sabemos das dificuldades que vamos encontrar frente ao Marítimo»,
afirmou Hulk, em declarações à TVI.
Bonita a homenagem quer da superior norte quer
dos super dragões, na comemoração dos 30 anos do presidente Pinto da
Costa.
Não resistimos a colocar esta prosa jornalística sobre o jogo desta noite no Dragão entre o FC Porto e os aveirenses do Beira Mar. Para nós mais uma vez fica demonstrado que a treta tantas vezes reclamada e propalada no inicio desta época competitiva sobre a nota artística, em que tudo tem que ser perfeito, tem provocado alguma confusão psicológica nesta equipa do FC Porto.
Felizmente quando a equipa se acalma e confia nas suas capacidades, é capaz de executar jogadas ao primeiro toque de uma rara beleza artística, como foi o caso do golo do Janko.
Tão perto da felicidade e, ao mesmo tempo, tão receosa de
ser feliz. É uma forma de viver perigosa, até angustiante. Uma coisa, mais
aceitável, seria constatar debilidades graves no plantel, sublinhar lacunas
irreversíveis e defeitos crónicos. Não é este o caso.
Há qualidade, há elementos de nível inatacável e há a aproximação evidente ao maior objetivo da temporada. Então, porquê tanta dificuldade em explorar o adversário, no caso o Beira-Mar, desde o primeiro segundo?
É verdade que a concentração de atletas aveirenses na faixa central (Hugo, Bura, Jaime e Dias) tornava essa zona mais apertada do que o metro de Moscovo em hora de ponta. Mas, afinal, existem as faixas laterais e talento para as agarrar.
Só mais tarde, quando a tranquilidade pousou no relvado, o F.C. Porto levou a mão à consciência e jogou como pode e sabe.
Há qualidade, há elementos de nível inatacável e há a aproximação evidente ao maior objetivo da temporada. Então, porquê tanta dificuldade em explorar o adversário, no caso o Beira-Mar, desde o primeiro segundo?
É verdade que a concentração de atletas aveirenses na faixa central (Hugo, Bura, Jaime e Dias) tornava essa zona mais apertada do que o metro de Moscovo em hora de ponta. Mas, afinal, existem as faixas laterais e talento para as agarrar.
Só mais tarde, quando a tranquilidade pousou no relvado, o F.C. Porto levou a mão à consciência e jogou como pode e sabe.