Os Invencíveis Azuis e Brancos: 2012-06-24

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quinta-feira, 28 de junho de 2012

A trave da desilusão da selecção Portuguesa.


Quem não quer vencer, e não arrisca minimamente em ganhar, arrisca-se a perder. A sorte não nos bafeja. só porque somos os mais bonitos ou porque sim. É preciso dar um sinal, para que ela nos sorria. A entrada daquela moço do Benfica, porque sim tem que entrar mesmo que não toque na bola nem um remate faça, foi o sinal que sorte precisou para nos virar as costas. Bastava ter derivado Ronaldo para o meio e entrado Varela para a esquerda, que a sorte talvez nos sorrisse. O que achei ainda mais ridículo por parte do famoso treinador, foi que no inicio do prolongamento colocou o ponta de lança ( fantasma ) a jogar na esquerda, derivando Ronaldo para o meio. Com esta colocação táctica que nada acrescentou em dinâmica de jogo à equipa, só demonstrou que tem medo dos jornalistas…e pensar que ainda havia adeptos portistas a querer este tipo como treinador do Porto. Livra!

Bom mas vamos lá à história do jogo;
Uma bola nos ferros tem dois destinos possíveis: entra ou sai. O penálti de Bruno Alves foi devolvido pela trave; o de Fàbregas tabelou no poste para o fundo das redes. E foi assim que a Espanha se apurou para a final do Euro 2012, eliminando Portugal em Donetsk, após um empate a zero no tempo regulamentar.
Ninguém foi obviamente superior ao adversário, ninguém deixou de lutar o necessário para merecer um lugar na final. Portugal e Espanha, com estilos diferentes, equilibraram-se. Faltaram golos a um emocionante espetáculo, mas houve poucas ocasiões para isso. A Espanha apostava no 'tiki-taka', mas não conseguia romper a defesa portuguesa. Portugal contra-atacava, mas o espaço para Nani e Ronaldo era curto.

Pepe, João Moutinho e Miguel Veloso cumpriram exibições "gigantes", que por si só mereceriam ir a Kiev. Portugal esteve perto, mas desta vez o capitão Ronaldo não conseguiu guiar Portugal à vitória. Aos 90 minutos, Cristiano Ronaldo teve a vitória nos pés: tentou rematar com o esquerdo e atirou para a bancada. Seguiu-se um angustiante prolongamento, onde Portugal nunca mais consegui contrariar o domínio espanhol.
Rui Patrício fez o que lhe competia: com duas grandes defesas, evitou que a Espanha sentenciasse a eliminatória no prolongamento. O guarda-redes português conseguiu levar o jogo até aos penáltis e deu esperança à Nação quando travou o primeiro remate, de Xabi Alonso. Portugal tinha nos pés de João Moutinho a hipótese de passar para a frente, mas Casillas defendeu. Nada de bom se avizinhava.

Iniesta marcou, mas Pepe aguentou a pressão e empatou a partida. Piqué voltou a colocar pressão sob Portugal e Nani resolveu retirar a que existia sobre Bruno Alves, quando foi à grande área adversária dizer que seria ele a marcar, retirando a bola ao central. Nani marcou e, por ironia do destino, Bruno Alves acabou por atirar à trave, já depois de Sérgio Ramos ter feito uma "panenka". A final estava nos pés de Fàbregas, mas a bola precisou de beijar o poste antes de trair o esforço de Rui Patrício. E de todos os portugueses.

Moutinho que foi um gigante durante o jogo, não merecia o que lhe aconteceu no penálti.
Parabéns aos jogadores que foram gigantes, com exceção do fantasma que nada acrescentou, pois nem defender sabia. Foram os jogadores que nos levaram tão longe. Quando foi preciso uma luz do farol, só houve escuridão, retranca e medo. Só vence quem arrisca. Falar da sorte e de azar, é para os medíocres, que nada fazem, mas querem vencer, porque sim! Só faltou dizer que tinham que vencer porque tinham a Nossa Senhora de qualquer lado, como o outro pacóvio.
Parabéns à Espanha, que mais procurou a vitória já que a entrada de Pedro por troca com um médio, enquanto Portugal retirou um trinco para meter outro, estava tudo dito.