Os Invencíveis Azuis e Brancos: 2011-11-13

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sábado, 19 de novembro de 2011

Será o F.C. do Porto de 2011, igual a 2005?


Depois do que hoje aconteceu em Coimbra, nada poderá ficar igual neste F.C.Porto de 2011-2012.

Que jogo mais dramático que os jogadores do F.C.Porto resolveram realizar, na ânsia de tudo fazer e demonstrar que não estão, nem confiam no treinador. O primeiro remate do F.C.Porto à baliza da Académica é realizado aos 50 minutos de um jogo muito lento e complicativo.

Se dúvidas houvesse, que algo de anormal se passava neste grupo de trabalho, após o jogo com o Paços de Ferreira, hoje dissiparam-se todas as dúvidas. São equívocos a mais, para um treinador pretendente a renovar tudo o que de bom tinha conquistado no ano transacto. 

Treinador com deficiências na comunicação interna e externa, que se deixou envolver em guerras internas, nunca demonstrando sagacidade, para dando um murro na mesa, colocar as coisas nos seus devidos lugares. As questões tácticas, em conjunto com a deficiente leitura dos jogos, bem como o azar constante nas substituições, foram enfraquecendo cada vez mais o seu poder de direção, junto deste grupo de trabalho.

Quanto ao jogo de hoje, foi mau de mais, que profissionais que envergam a camisola de tão prestigiado clube, como o F.C.Porto, tivessem a veleidade de dar um espetáculo tão deprimente e desolador. Só vi, uma equipa fazer neste clube, o mesmo que este grupo de bem pagos profissionais de cabeça oca, fez hoje em Coimbra. Isso aconteceu no ano de 2004-2005 com outro Vítor, mais precisamente o Victor Fernandez. Os jogadores resolveram queimar o treinador, pelas opções que este tomava, e mesmo estando a equipa do Porto na primeira posição do campeonato, e tendo já ganho uma Taça Mundial, acabou despedido por uma Sad fraca, para deleite e prazer de um punhado de jogadores revoltosos, armados em primas-donas, que não dignificavam a camisola azul e branca, que envergavam.

Nesse ano, a equipa do Futebol Clube do Porto, nada mais viria a conquistar, oferecendo de bandeja o campeonato ao seu principal rival, depois de o ter vencido na sua própria casa, por 0-1.

Espero que hoje e mediante este belo exemplo, a Sad do F.C.Porto que já o deveria ter feito nestes quinze dias passados, discuta o que tem a discutir e muito rapidamente tome as decisões que tem o dever de tomar. Neste grupo de trabalho, o que os jogadores fizeram hoje em Coimbra, não tem desculpa, mesmo que estes tenham todas as razões e mais algumas, não devem ser desculpados da vergonha que fizeram passar o clube que tão bem e principescamente lhes paga, e oferece todas as condições e mimos, para chegarem a sonhar em serem os melhores do mundo. Este grupo de trabalho do F.C.Porto, começando no seu líder atual, o treinador Vítor Pereira, passando pelo capitão do F.C.Porto, neste jogo, Hulk, e acabando em Rolando vice-capitão, devem assumir frontalmente as consequências das suas atitudes. As revoltas são como as infecções. Ou se combatem rapidamente e morrem, ou estas alastram e se tornam difíceis de debelar podendo mesmo, causar a morte ao paciente.

Espero que a Sad do F.C.Porto, com a experiência vivida num passado recente, não cometa os mesmos erros, despedindo simplesmente o elo mais fraco, que neste caso é o treinador Vítor Pereira, deixando no grupo de trabalho, gente sem o mínimo de estatura mental, e que incentivou e ofereceu hoje, este triste espetáculo em Coimbra. Antes como hoje, os jogadores devem perceber que são pagos e bem pagos para jogar e não para decidir se gostam ou não do treinador, e se o devem ”queimar” ou não, porque os adeptos ou a comunicação social, assim o exige.

Não são eles os donos do clube, e muito menos os sócios pagantes do clube. São meros funcionários, que devem executar e bem, o trabalho para o qual foram contratados e pagos a peso de ouro. Se não o fazem, devem ser corridos e bem corridos do clube, para além de serem mostrados como exemplo, para os mais novos ou para os que ficam, e estes percebam de uma vez por todas, que o F.C.do Porto é um clube bem organizado, sério e competente naquilo que faz.

Palhaços, é no circo que eles moram e trabalham, com muito amor pela arte, e não num campo de futebol, e muito menos envergando a camisola sagrada do F.C.Porto.

Antes como hoje, espero que a Sad demonstre a estes “pseudo” caramelos, equipados de jogadores de futebol, que o Clube é sagrado e principalmente o F.C.Porto, e está em primeiro lugar e acima de qualquer pessoa. Antes como hoje, espero ver muito rapidamente alguns destes jogadores, bem longe do meu clube, e bem longe do campeonato português, podendo mesmo ser numa Rússia, com 50 graus negativos, como aconteceu com alguns dos jogadores do passado.

PS; Uma palavrinha a Pedro Emanuel.
Colocar-se em bicos de pés, mediante a vitória que hoje alcançou realçando que o seu grupo de jogadores, “é constituído por homens sérios e de trabalho”, não dando uma palavra de solidariedade profissional ao seu colega de profissão, é de alguém que revela falta de consideração e respeito para com os outros, quando estes passam por momentos conturbados.

Salvou-se a afirmação, que o seu grupo é de homens sérios e de trabalho.

Pelo menos poderia aprender, “que nas costas dos outros vejo as minhas!!!”

Scolari planta pimenteira contra o mau-olhado!


Jornalistas surpreendidos na sala de imprensa. Treinador foi irónico.

Os jornalistas que se deslocaram esta sexta-feira à sala de imprensa do Palmeiras encontraram uma pimenteira plantada pelo próprio Luiz Felipe Scolari.

O ex-selecionador de Portugal explicou que foi uma iniciativa sua para proteger a equipa do «mau olhado».
Felipão brincou com a situação: «Olha que vai murchar, pode ter certeza... Mas é vaso meu, comprado por mim, ganhei o pé de pimenteira e trouxe como presente a vocês. “Se levarem por um outro sentido, amanhã eu trago o que mais gosto de flores, que são gerânios.”

“Gosto é de tirar o pimentão, picar bem e comer. Se espanta mau-olhado não sei. Parece... Vamos ver daqui uma semana como está essa plantinha”, acrescentou, em tom irónico.

A pimenteira surge em cena numa altura em que Scolari é muito criticado no Brasil. O Palmeiras já leva dez jogos sem vencer, e igualou a sua pior série na história do campeonato. Está em 13º com 43 pontos após 35 jornadas.


Será que Vítor Pereira treinador principal de futebol do F.C.Porto, também precisa de plantar uma pimenteira na sala de imprensa do Dragão?

Depois de ter sido tão visado pelos adeptos azuis e brancos, e de estar com o peso de um vulcão prestes a explodir ou não, terá Vítor Pereira a capacidade e a sorte de passar estes 3 próximos desafios, com nota positiva?

Se estivesse no seu lugar, já teria solicitado à Direção do F.C.Porto a plantação da famosa pimenteira, rodeada de alhos, e ao pescoço traria uma pata de coelho, bem como 2 terços de Nossa Senhora de Fátima, guardados em cada um dos bolsos das suas calças.

O F.C.Porto, bem como os seus fervorosos adeptos agradeciam, que a sua boa sorte e boa ventura, conseguisse transformar o nível qualitativo do futebol desenvolvido pela equipa, bem como se iniciasse um ciclo longo de boas e saborosas vitórias.

A ver vamos como vai decorrer a resposta da equipa do F.C.Porto a este ciclo terrível, com o inicio nesta noite, no desafio que opõem a equipa Portista contra a Académica de Coimbra, para a Taça de Portugal.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Mística; A atual dor de crescimento do F.C.Porto

O termo mística parece ter perdido algum espaço no universo portista nos últimos anos.

Mas a expressão “à Porto”, vai ao encontro da ideia de um espírito próprio no seio do clube da Invicta?

As antigas glórias azuis e brancas dão esta relação como inevitável, mas ainda assim encontram algumas diferenças.

“A mística tem muito a ver com o funcionamento interno do clube e o seu crescimento. Os jogadores da minha geração sentiram na pele as dificuldades da evolução do clube. Quando o FCPorto ainda não era o que queria ser – e que é neste momento - os obstáculos que encontrávamos obrigavam-nos a trabalhar de uma forma incrível, a sermos realmente solidários para ajudar o clube a chegar onde queria. A mística nasceu da necessidade de o FCPorto querer chegar onde ainda não conseguia e, hoje, as coisas são necessariamente diferentes”, referiu Jaime Pacheco.

Para José Alberto Costa, o que caracteriza o “jogar à Porto”, “não é mais do que o resultado da transmissão e absorção plena de uma crença mais ou menos fanática transmitida a um individuo para o meio envolvente”.

Mas o antigo extremo do FCPorto, alerta para um certo perigo de injustiça para com a atual equipa; “O histórico do clube diz-nos que, até hoje, a mística não se perdeu e que a análise deve ser feita sempre períodos longos e não pontuais”.

Fonte; Jornal o Record, em 16-11-2011

O mítico "Jogador à Porto".

Um dos momentos altos da expressão um jogador à Porto, teve lugar em Abril de 2008, quando Pinto da Costa concedeu uma entrevista à revista Visão; Na altura o presidente portista disse não cobiçar nenhum jogador do Benfica, mas notou que em Alvalade, havia um João Moutinho à Porto. A mudança do jogador internacional português viria a consumar-se no verão de 2010, e com ele chegava a expectativa de se perceber se o médio conseguiria identificar-se com a famosa frase, e principalmente com a cultura do seu novo clube.

Para já, João Moutinho tem encarnado muito bem essa mística, tendo sido durante a vigência do técnico Vilas Boas, o verdadeiro dínamo da equipa. Nas equipas do F.C.Porto, tem como papel primordial ou função, o de equilibrar os sectores atacante e defensivo da equipa, demonstrando a verdadeira essência do “jogador à Porto”, com uma atitude de que “ antes quebrar do que torcer”.

Contudo e na verdade, João Moutinho tem ainda que demonstrar muito mais, para se chegar a afirmar como um grande exemplo, entre as recordações dos maiores exemplos do protótipo de “jogador à Porto”. Nesta cadeia de valores, existe um nome verdadeiramente incontornável neste últimos anos; João Pinto.

Todas as glórias portistas, o elegem como o exemplo máximo. Para Jaime Pacheco, João Pinto é mesmo um dos maiores exemplos, por não ter sido um sobredotado, mas por ter conseguido realizar uma carreira excecional, dando forma ao verdadeiro espírito de ser um “jogador à Porto”. Temos também o Gomes, o André, bem como outros mais recentes, como sejam o Jorge Costa, o Baia, o Pepe, o Bruno Alves, o Lisandro, o Falcão.

Por sua vez, uma antiga glória das equipas do F.C.Porto, dos finais de setenta, Seninho, referiu ainda outros nomes, como por exemplo o guarda-redes Rui, o Rolando e o Pavão, terminando com a afirmação; “Quando sentíamos estar perante estes tipo de jogadores, sabíamos que era preciso aproveitar.”

Mandamentos do “Jogador à Porto”

1- Colocar o colectivo acima do individuo, e usar o individual para potenciar o colectivo.

2- Ter comportamento integrador e potenciador do grande espírito de grupo.

3- Ser discreto, solidário, rigoroso e profissional.

4- Tentar jogar sempre bem, para ganhar, e com imposição do estilo de jogo da equipa.

5- Ser competidor implacável e nunca virar a cara à luta, nem desistir.

6- Crescer nas dificuldades.

7- Respeitar profundamente as hierarquias e as regras do clube.

8- Ser apaixonado pelo treino, tanto como pelo jogo.

9- Estar sempre disponível em qualquer circunstância.

10- Saber identificar-se com a cultura do Norte e do clube e ser defensor dos seus valores.