Jorge Jesus negou qualquer estratégia. «O
Benfica não faz bloqueios, os meus jogadores não treinam isso. Não há aqui nada
de estratégico», disse o técnico no final do jogo.
Gaspar, que foi treinado por Jorge Jesus no
Belenenses, contesta a versão do técnico encarnado. E lembra que não é de agora
que se preocupa com situações do género.
«Treinávamos bloqueios no Belenenses. O
treinador indicava, por assim dizer, o elo mais fraco do adversário e
apontávamos para aí. Por isso, não há de ser agora no Benfica que vão deixar de
treinar. Aliás, basta ver os jogos. Não é algo que acontece uma ou duas vezes.
São duzentas, trezentas. Não digam que não é estratégia, porque é. Se querem
atirar areia para os olhos...», afirma o central.
Todos os treinadores que Gaspar teve treinavam
este tipo de lances. Nenhum como Jorge Jesus. «Era o mais meticuloso de todos,
sem dúvida. Chegava ao ponto de parar o exercício e corrigir o posicionamento de
um jogador que estava um metro ao lado do sítio que ele queria», explica.
Como Jesus «bloqueava»
o...Benfica
Gaspar e Cláudio também estão de acordo noutro ponto: esta ação não é nova no Benfica. «Se reparar, há um ano ou dois, sobretudo nas bolas paradas defensivas, os jogadores até davam as mãos para formar uma corrente», lembra Gaspar. Cláudio usa o mesmo exemplo: «Eles faziam essa corrente mas não o podem usar para impedir que um jogador passe. Aí é falta.»
Gaspar e Cláudio também estão de acordo noutro ponto: esta ação não é nova no Benfica. «Se reparar, há um ano ou dois, sobretudo nas bolas paradas defensivas, os jogadores até davam as mãos para formar uma corrente», lembra Gaspar. Cláudio usa o mesmo exemplo: «Eles faziam essa corrente mas não o podem usar para impedir que um jogador passe. Aí é falta.»
Gaspar pede que os árbitros estejam atentos:
«Se marcam obstruções em vários lances, porque não marcar nestes? Há lances em
que os jogadores estão de costas para a bola. Não me venham dizer que têm
intenção de a discutir.»
Meus amigos, depois desta polémica toda aposto
que o primeiro clube a sofrer consequências pelas marcações e bloqueios dentro
da área, na marcação de livres ou de cantos, será o mesmo de sempre, quando se
testam novas abordagens ao jogo.
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