Os Invencíveis Azuis e Brancos: Afinal o FCPorto, ainda está na corrida!

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Afinal o FCPorto, ainda está na corrida!


A estrelinha de campeão, acompanhou esta noite a equipa do FCPorto, na Ucrania.

Um golo de Hulk e um autogolo de Răzvan Raţ mantiveram o FC Porto na luta pelo apuramento directo para aos oitavos-de-final da UEFA Champions League e terminaram com as hipóteses de o FC Shakhtar Donetsk qualificar-se para a UEFA Europa League.

Graças, também, ao empate verificado entre o FC Zenit St. Petersburg e o APOEL FC, os "dragões" partem para a derradeira jornada com a necessidade de derrotar o campeão russo, FC Zenit,  para prosseguir na prova.


O FC Porto apresentou-se em Donetsk com alterações em todos os sectores da equipa, com Maicon no lado direito da defesa e Nicolás Otamendi a jogar no centro juntamente com Rolando. À frente do médio-defensivo Fernando e ao lado de João Moutinho surgiu Steven Defour. Na frente, Hulk contou com a companhia de James Rodríguez e Djalma.

Logo na primeira jogada, Luiz Adriano em posição frontal, rematou frouxo e à figura de Helton. Ainda nos primeiros cinco minutos, Hulk também podia ter aberto a contagem, quando, à entrada da pequena-área, viu o seu remate rasteiro ser travado sobre a linha de golo por Yaroslav Rakitskiy.

Aos 19 minutos, no entanto, surgiu a melhor ocasião de perigo para o Shakhtar e, após um longo passe de Eduardo, Luiz Adriano ganhou em velocidade a Rolando e rematou cruzado, fazendo a bola embater no poste esquerdo da baliza de Helton.

O campeão português, no entanto, não acusou o perigo e, cinco minutos depois, Defour do F C Porto, obrigou Rybka a uma defesa com os punhos, guardião que voltou a ser testado por Hulk aos 31 minutos, sustendo o remate colocado do brasileiro. Dois minutos volvidos, o defesa Olexandr Kucher quase surpreendeu Helton, mas o pontapé de bicicleta saiu ligeiramente ao lado.
 
 
O FCPorto nesta primeira parte foi tremendo, já que realizou um jogo com poucos movimentos de rutura, de um nervoso miudinho, com passes mal medidos e transviados para os pés dos jogadores adversários, jogando por vezes com uma lentidão exasperante, optando por parar as jogadas de ataque, quando o melhor era seguir com a bola para a baliza adversária.


A segunda parte contou com um FC Porto mais ofensivo e Hulk, aos 69 minutos, disparou de ângulo apertado para defesa de Rybka, avisando para o golo que surgiria dez minutos depois, quando apareceu entre os centrais contrários e a rematar de pé direito para o fundo das redes, após um excelente passe de João Moutinho.

Antes, o Shakhtar enviara de novo a bola ao poste, quando, aos 73 minutos, o capitão Fernandinho rematou à entrada da área, com a bola a embater em Otamendi e a quase trair Helton, que ainda conseguiu desviar a bola para o poste com uma excelente defesa.

No derradeiro minuto da partida, o Shakhtar conheceu novo dissabor, pois Răzvan Raţ desviou um remate de Maicon de fora da área para as próprias redes, fazendo o 2-0.
 
 
De dificil perecepção, foi a constante recepção e distribuição de bola que os jogadores do Donetsk, conseguia realizar no meio do meio campo do FCPorto, já que Fernando nunca conseguiu ocupar devidamente este espaço, pois encostava-se em demasia aos centrais portistas.


Excelente vitória do FCPorto, aqui e ali bafejadas pela sorte do jogo, (estrelinha de campeão), num terreno dificil, e contra uma das melhores equipas do seu grupo da Champions League.
 
 
O "Libras Broas" é que continua na mó de baixo;

1 comentário:

  1. O jogo era decisivo, de matar ou morrer na Champions. Para além de uma vitória significar a possibilidade de, vencendo o Zenit no Dragão, os oitavos-de-final da prova mais importante da UEFA serem uma realidade, um triunfo também era necessário para dar uma sapatada na crise de resultados, mostrar que a anunciada morte do Campeão português era manifestamente exagerada. Portanto, pedia-se que no Donbass Arena estivesse o Porto das grandes ocasiões, o Porto que ousou e conseguiu, ser grande também na europa do futebol.

    O desafio não era fácil. O Shakhtar é uma boa equipa, tem bons jogadores, as condições climatéricas não eram as mais favoráveis, mas nada que um F.C.Porto à altura dos seus pergaminhos, do seu prestígio e do que conseguiu no passado, não fosse capaz de ultrapassar. Não era necessário transcendência, ninguém pedia impossíveis, apenas aquilo que os profissionais do F.C.Porto podem dar e já foram capazes de dar. Pediamos carácter, orgulho, união, solidariedade, coesão, crença, alma, capacidade de ir atrás do resultado que interessava, nem que fosse preciso descer ao inferno. Exigia-se um grande grito de revolta. A Champions League maior montra do futebol europeu, a nível de clubes, merece ter nos oitavos-de-final alguns dos mais talentosos jogadores que pisam os relvados portugueses, os brilhantes vencedores da Liga Europa da época passada.
    E, meus caros amigos, não tivemos tudo que pediamos e exigiamos, mas tivemos muito do que era necessário. Hoje fomos Porto, carago!, hoje, quando era decisivo mostrar de que massa são feitos, os profissionais do Dragão deram a resposta, ou melhor, deram várias respostas, sendo que só vou dizer uma: quem não está com o treinador, deixa-o cair. Os jogadores portistas, se podemos pensar e dizer assim, seguraram o seu líder.

    Quando o conjunto funciona, independentemente de haver este ou aquele que se distinguiram - aquela defesa de Helton, é do outro mundo! -, não vou destacar ninguém.
    Não é por ganharmos que vamos pensar que está tudo bem, temos de continuar com os pés no chão e a trabalhar forte, mas esta vitória vai dar confiança, tranquilidade e permitir que haja paz no reino do Dragão. Espero que tenha sido o click para, definitivamente, a coisas entrarem nos eixos.
    Uma palavra de parabéns para o mister, ultimamente tão mal tratado e causticado, até por aqueles que deviam ser os primeiros a terem por ele respeito. O respeito que é devido a quem treina o F.C.Porto.
    Continuamos na europa e estamos a uma vitória dos oitavos-de-final da Champions. Em casa, frente ao Zenit, com o apoio de um estádio cheio, vamos conseguir. Eu acredito!

    Abraço

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