Os Invencíveis Azuis e Brancos: Que o FC Porto se mantenha na máxima concentração competitiva

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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Que o FC Porto se mantenha na máxima concentração competitiva

A felicidade com que li ontem e hoje os jornais diários principalmente as crónicas daqueles ditos conhecedores da matéria desportiva, é deveras emocionante e gratificante. Nunca a máxima, " A vingança serve-se fria", esteve tão actual e bem bem aplicada, como nesta situação que se vive no nosso concorrente directo, e principalmente na contestação ao seu treinador principal.

Há algum tempo atrás, bradavam aos sete ventos, que Jorge Jesus e o seu Benfica, eram uma máquina de jogar a bola. Uma maravilha da tecnica e de notas artisticas. Eram um rolo compressor de futebol de ataque, qual cilindro espectacular. Renascia o mito e a atitude guerreira da equipa, cheios de raça e bravura, que esmagavam os adversários que ousavam contestar tão superior equipa.


De arbitragens e de casos dos túneis e castigos atípicos, aplicados a árbitros como por exemplo a Pedro Proença, ou a jogadores adversários como Lisandro, apelidado de batoteiro ou a Hulk e Sapanuru, nem uma palavra de desmentido, que fosse. A verdade para a construção do mito, não se compadecia com essas coisas tão simples e banais, como sejam, o de contar a verdade nua e crua. Havia que manter a plebe contente e subjugada à verdade do mito avassalador, sem contestação.


Para reforço do mito, não se contentavam por enaltecer o colosso, muito mais do que a realidade o demonstrava. Havia que lançar a desorganização, a chacota e a maledicência sobre os adversários em especial sobre aquele que se veste às riscas verticais, de azul e branco.
Assim, no outro campo mais precisamente na barricada azul e branca, Vítor Pereira era o patinho feio, e a equipa do FC Porto vencia sem convencer, e sem mérito de qualquer jogador ou técnico. Era tudo feio e triste, e nem pinga de jogadas ou de artistas da bola. Não contentes com os adjectivos prejurativos com que brindavam a equipa do FC Porto e os seus elementos desde o inicio desta época competitiva, procederam de imediato à divulgação de que a saída do técnico principal Vítor Pereira, estaria para acontecer mais dia menos dia, devido à contestação interna de jogadores e mesmo de apoiantes, sócios e simpatizantes. Chegaram ao ponto de lhe fazerem o prognóstico que estaríamos perante um personagem, sem qualquer tipo de futuro como técnico principal de uma equipa de futebol, quanto mais um futuro risonho, de se tornar campeão. Isso não porque essa situação, estaria só destinada a ser vivida pelos seus eleitos, e nunca por um contestado.


Hoje, esses mesmos que num passado recente e armados em donos da verdade, cantavam noticias e opiniões traçando futuros negros a uns, e brilhantes a outros mediante as suas preferências clubisticas, são os mesmo que pedem a cabeça de Jorge Jesus, idolatrado até à exaustão como ainda recentemente se viu nos episódios da Liga dos Campeões. A final dessa competição, seria o destino mais que certo de tão eloquente treinador e de tão brilhante naipe de jogadores. As etapas preliminares, seriam meras formalidades a descontar, tal a superioridade evidenciada pelo mestre da táctica e da sua equipa, qual cilindro demolidor. O Chelsea já tremia como o demonstrou Drogba, só de saber que iria defrontar tão forte equipa.


Hoje e ainda não refeitos de terem descido do trono, em todas as competições importantes, procuram já os culpados de tão indigna posição em que se encontram.


Como por exemplo, o que hoje, um desses escribas arautos da verdade iluminada, escreveu num diário desportivo, é de uma provocação atroz à equipa do FC Porto, e à pessoa do seu treinador principal azul e branco; 
Senão vejamos;
“É certo que Proença, Capela ,Soares Dias passam a ser protagonistas – e não figurantes, como deviam – do campeonato.
Chegou a hora de acertar contas com ele ( Jorge Jesus ). Para logo a seguir começar a avaliação da estrutura directiva e do próprio presidente , que prometeu mais do que deu.
Custa aos adeptos do Benfica assitir a isto. Mas também custa aos amantes do futebol perceber que no seu país, um técnico irremediavelmente mediocre como Vítor Pereira possa aer campeão nacional, só porque tem mais máquina”.


Crónica de um estimado opinador, e que ainda se apresenta como comentador da RTP Informação, no jornal Record de hoje 11-04-2012.


A falta de vergonha e o contorcionismo desta gente, não tem limites.


Que Vítor Pereira e a máquina do FC Porto, mantenham a concentração máxima, porque esta gente não vai deitar a tolha ao chão e entregar o título de campeão ao FC Porto, tão facilmente como o pretendem demonstrar. Quando se lhes permite apelidar o treinador do FC Porto, como “irremediavelmente mediocre”, é sinal de que são gente preparada para num ato de supremo despero, tentar colocar alguma armadilha fora do comum, neste curto caminho que falta ainda ao FC Porto percorrer, para atingir a meta como campeão nacional de futebol.
Depois, não digam que não estavam avisados.

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