Os Invencíveis Azuis e Brancos: FC Porto; A capacidade de surpreender através de Defour.

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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

FC Porto; A capacidade de surpreender através de Defour.


Pelos vistos o novo FC Porto, após o desastre de Coimbra, já começa novamente a assustar a concorrência. Tem vindo a assustar tanto, que após o jogo do FC Porto- SC Braga, é só noticias com dados estatísticos de cada jogador, bem como estudos sobre as suas novas ações durante o desenrolar do jogo, assim como o novo sistema táctico utilizado.

Na verdade, esta situação seria excelente, se a comunicação social, fizesse o mesmo, com as outras equipes concorrentes do FC Porto ao ceptro deste campeonato. Mas o que temos vindo a verificar, é que todas as novas variantes e criatividade que o FC Porto vai apresentando para surpreender os seus adversários, têm vindo a ser estudados e esmiuçados pela comunicação social, facilitando o trabalho da concorrência, pois a mesma está disponível e tem sido do conhecimento publico. 


Só um concorrente distraído, é que não aproveita este manancial de informação grátis, para que possa dotar a sua equipa de opções para bloquear, ou mesmo surpreender a nova organização do FC Porto.

Por um lado, nós adeptos do FC Porto gostamos de tomar conhecimento sobre este tipo de informação, já que a mesmo nos dota de conhecimentos mais profundos, de como se desenvolve a equipa, ou quais as ações preponderantes que os jogadores tem vindo a concretizar, para que os resultados sejam positivos. É ótimo e acabamos por reconhecer que o sistema tem vindo a ser alterado, para além de podermos verificar que alguns jogadores que pensávamos serem os mais preponderantes na influência de jogo da equipa, afinal tem vindo a desempenhar funções secundárias.

Mas como tudo na vida, existe sempre o reverso da medalha. De tanto estudado e esmiuçado tudo o que envolva o nome do FC Porto, podemos acabar também por passar toda a informação mais sensível, aos nossos concorrentes.
Por isso, pede-se a Vítor Pereira que tenha atualmente, o máximo de criatividade e empenho, na criação de 2 ou 3 planos de jogo diferentes, mediante o adversário que vai enfrentar, bem como mediante o desenrolar dos jogos.

Como se sabe, e na nossa opinião, é aqui que as coisas emperraram no final de Outubro, inicio do mês de Novembro, pois com a contratação de Vítor Pereira pretendeu-se manter a continuidade. 
Ora como resposta a esse facto, os nossos adversários, tiveram mais que tempo suficiente para estudar, trabalhar e aprimorar, o antídoto para o sistema que o FC Porto já utilizava, no ano transato.

A sineta de alarme tocou no jogo contra o Feirense, sem que a estrutura técnica do FC Porto, tivesse levado em consideração a importância desse facto, pois nem sequer se aperceberam ou desconfiaram, que os  seus adversários pudessem conhecer completamente os nossos planos, quer fosse o a, b, ou c, do ano transacto, bloqueando os mesmos.

Para contrariar estes facto, bem tentava Vítor Pereira, fazer o que tanto tinha resultado no ano anterior, com a entrada de Guarim, James ou Cristian Rodriguez, inverter o vértice do triângulo do meio campo, que o jogo continuava a ser o mesmo, com o FC Porto a demonstrar inoperância na circulação de bola, diluindo assim o efeito surpresa das substituições. 

Isto acontecia porque todos os nossos adversários tiveram mais que tempo suficiente para estudar os nossos jogos do ano transacto, estudando todas as movimentações dos nossos jogadores para se aperceberem como se comportava Fernando, Moutinho, Belusschi, ou Guarim.

A surpresa para alguns adversários neste inicio do campeonato, foi a utilização de Sousa que até tinha sido muito pouco utilizado por Vilas Boas no ano transacto, em detrimento de Fernando, bem como a utilização intermitente de Defour, por troca com Moutinho, para que o FC Porto fosse coleccionando algumas vitórias, mas com os seus adeptos a ficarem um pouco desiludidos, com a forma emperrada de jogar.

Enquanto uns berravam bem alto que os maus resultados se deviam, ao deficit físico da equipa, e outros à fraca capacidade de leitura dos jogos, ou deficiente preparação por parte do treinador do FC Porto na pessoa de Vítor Pereira, poucos ou nenhuns, deram crédito à questão de que o bloqueio da equipa do FC Porto, se poderia dever ao profundo conhecimento que os nossos adversários tinham, quer sobre todos os nossos jogadores e suas tendências de jogo, quer principalmente sobre o sistema colectivo de jogo utilizado pela equipa.

E agora, é vê-los afincadamente a descortinar e a estudar o que de novo o FC Porto e o seu técnico Vítor Pereira implementaram nestes dois últimos jogos, já que as cores do Dragão, conseguiram em dois jogos duas excelentes e suculentas vitórias, que não estavam no seu pensamento.

O interesse dos do costume, era cavalgar a onda de pessimismo que se tinha instalado nos adeptos e jogadores do FC Porto, até à desarticulação final de um excelente grupo de trabalho, que tudo ou quase tudo tinha conquistado no passado recente, desimpedindo assim o caminho, para um dos grandes de Lisboa.

Azar! 
Vão ter que levar connosco até ao fim, desde que o seu técnico Vítor Pereira, continue a demonstrar a capacidade de não se deixar ultrapassar pelos acontecimentos, e vá continuando a surpreender os próximos adversários, e o grupo de jogadores consiga rapidamente absorver e implementar no terreno, os novos sistemas de jogo.

1 comentário:

  1. Meu caro, se o sistema estiver bem afinado e se ainda por cima, houver alternativas para mudar dentro do próprio jogo, eles podem estudar à vontade e depois, deixa-te que te diga, os jornalistas são fraquitos, não percebem muito da poda. Não lês as análises que fazem? Muitas vezes já não concluíste que o que eles dizem, é quase a antítese do que aconteceu?

    Abraço

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